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4 de julho de 2011

O espiritismo é o consolador e o cristianismo do bom senso

Estão dizendo que o espírita não é cristão

Há um século e meio que a doutrina espírita ensina que ela é o Consolador prometido por Jesus. Mas há muitas pessoas que ainda não sabem disso. Daí que se surpreendem ao ouvirem falar a respeito dessa tese espírita, como, aliás, aconteceu comigo também no passado. Tentaremos mostrar, nesta matéria, essa tese dos cristãos arianos espíritas.

Os católicos e os evangélicos confundem o Espírito Santo com o Consolador, com Jesus, com o Paráclito e com o Espírito de Verdade. E os teólogos evitam falar a respeito desse assunto em público. Essa teologia compromete e destrói mesmo o próprio cristianismo, pois ele tem que ser uma verdade cristalina, que jamais pode ficar oculta. Como ensinou o próprio Jesus: "Nada ficará oculto".

A doutrina espírita sempre foi a mais atacada pelas outras correntes cristãs, exatamente porque ela incomoda, e incomoda porque ela é a religião cristã mais científica, racional e mais bíblica. Inclusive, os teólogos inventaram, agora, mais outro modo de difamá-la. Estão dizendo que o espírita não é cristão, porque ele não acredita que Jesus é outro Deus, quando o próprio Jesus ensinou que se conhecem seus discípulos por amarem uns aos outros, de modo incondicional, e não por crer nesta ou naquela doutrina. E a doutrina de que Jesus é outro Deus é dos teólogos do Concílio Ecumênico de Niceia (325), e não de Jesus e da Bíblia. E ela é um dos dogmas, nos quais, no passado, quem não acreditasse, era condenado à morte, e mais tarde, à mais bárbara e dolorosa das fogueiras da Inquisição.

Quando Jesus disse que ainda tinha muitas coisas para falar para os seus apóstolos e discípulos, mas que não o faria, porque eles não estavam devidamente evoluídos para entenderem-nas, ficou claro que Ele não disse tudo, e que o complemento do seu ensino ficou mesmo para o futuro. E, se Ele promete que Ele e o Pai enviariam outro Consolador (João 14:16; e 16:7), ficou claro também que Jesus não é o Consolador, como igualmente, que o Consolador é que complementaria o ensino de Jesus, que ainda disse que o Consolador ficaria para sempre conosco e que nos relembraria do que Ele, Jesus, ensinou. Não foi, pois, no Pentecostes que o Consolador veio, como concluíram os teólogos, já que a data desse fenômeno foi muito próxima da promessa de Jesus, além do que nada foi dito no Pentecostes, e muito menos que nos fizesse recordar do que Jesus nos ensinou. E, se o Consolador vai ficar conosco para sempre, ele não pode ser um espírito encarnado nem desencarnado. Logo tem que ser uma coisa. E essa coisa denominada de o Consolador é a doutrina espírita, pois ela, realmente, nos recorda do ensino de Jesus, e complementando-a de modo claro, inteligente e racional.

Ademais, o espírito que chefiou a equipe dos espíritos manifestantes, que transmitiu a Kardec a doutrina espírita (o Consolador) identificou-se com o nome de Espírito de Verdade, que é Jesus.

Quem estranha que o espiritismo seja o Consolador prometido, não conhece mesmo a científica, filosófica e bíblica doutrina dos espíritos codificada por Kardec!

Escrito por: José Reis Chaves 



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