Um scanner quase para espiões

Uma das insistências mais perseverantes do mundo da tecnologia é a relação direta que se faz entre aparelhos eletrônicos minúsculos e espiões ou, com um requinte maior, a James Bond. Ora, agente secreto, se é secreto mesmo, não deve ter seus produtos divulgados e postos à venda por aí. Produtos minúsculos são para lugares minúsculos, assim como esse scanner e uma carteira.

A SlimScan acredita que o Planon, o aparelho da foto, serve especialmente para isso: ficar dentro da carteira, ao lado dos cartões. O que ele faz é digitalizar documentos pequenos como os próprios cartões. O scanner mais fino do mundo, segundo a fabricante, é um feixe estreito de luz que captura imagens em até 600 dpi.

Como sua memória interna é pequena, de meros 64 MB, os arquivos digitalizados são reduzidos para 300 dpi para ocupar menos espaço. A transferência deles é feita via USB e algumas informações podem ser usadas direto no Excel e no Outlook, por software de OCR.

O SlimScan tem uma pequena tela e três botões para controlar sua utilização. Ele custará 120 dólares no mercado americano, onde será vendido principalmente para quem não é espião, acredito.