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28 de julho de 2011

Telescópio identifica Lua de Saturno que expele jatos de vapores d`água

Dos 250 kg de vapor expelido, apenas 3% a 5% chegam ao planeta

Paris, França. Através de imagens do telescópio espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), cientistas conseguiram decifrar a origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno: as partículas saem de uma de suas luas, a Enceladus, e chegam até o planeta. A descoberta faz com que a Enceladus se torne conhecida, a partir de agora, como a única Lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química do planeta que orbita.

A Enceladus chega a expelir cerca de 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, entre 3% a 5% se deslocam até Saturno, o restante se perde no espaço.
O fenômeno pôde ser compreendido graças ao avanço da tecnologia. A primeira vez que um telescópio da ESA detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997. Contudo, os astrônomos não conseguiram detectar a expulsão de água da Lua por causa da transparência dos vapores. Com as ondas infravermelhas do Herschel foi possível fotografar e identificar o fenômeno.

Em março, a Nasa informou que sua sonda Cassini descobriu a melhor evidência já encontrada de um grande reservatório de água salgada sob a superfície de gelo da Lua de Saturno, Enceladus. Os dados vieram da análise direta de grãos de gelo, ricos em sal, próximos dos jatos que ejetam desta Lua. De acordo com Frank Postberg, cientista na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, é possível que haja composições oceânicas abaixo da superfície semelhantes à da Terra.



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