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26 de abril de 2011

Estilo da letra ajuda tanto na memorização quanto no aprendizado

Alunos que foram testados tiveram notas melhores em todas as disciplinas

Nova York, EUA. É mais fácil se lembrar de um novo fato se ele for escrito em uma letra comum ou em letras grandes e grossas? A resposta: nenhuma das opções. O tamanho da fonte não tem qualquer efeito sobre a memória, embora a maioria das pessoas ache que maior é melhor. Já o estilo da fonte - este, sim - faz diferença.

Uma nova pesquisa mostra que as pessoas retêm significativamente mais informação quando estudam em uma fonte que seja não só desconhecida, mas também de difícil leitura. Em estudo publicado na revista "Cognition", psicólogos de Princeton e da Universidade de Indiana fizeram 28 homens e mulheres lerem sobre três espécies de alienígenas - cada uma com sete características, como ter olhos azuis e se alimentar de pétalas e pólen.

Metade dos participantes estudou o texto na fonte Arial tamanho 16, e a outra metade, em Comic Sans MS ou Bodoni MT tamanho 12. As duas últimas são relativamente desconhecidas e mais difíceis para o cérebro processar. Após uma rápida pausa, os participantes fizeram uma prova. Aqueles que haviam estudado nas fontes de leitura difícil obtiveram melhores resultados - em média, 85,5% a 72,8%.

Para testar o conceito na sala de aula, os pesquisadores conduziram um grande experimento, envolvendo 222 alunos numa escola pública de Chesterland, Ohio. Um grupo recebeu seu material complementar para os cursos de inglês, história e ciência alterado para uma fonte incomum, como a Monotype Corsiva. Os outros, o material de sempre. Os alunos que usaram o material com letras estranhas tiveram melhores resultados em todas as disciplinas.

Pesquisa não publicada associa as letras maiores à lembrança

Nova York. Um outro estudo a ser publicado neste ano na revista "Psychological Science", conduzido pelo psicólogo Nate Kornell, do Williams Colleg, reuniu participantes que estudaram uma lista de palavras impressa em fontes de variados tamanhos e julgaram a probabilidade de se lembrarem delas num teste posterior.

Os participantes dessa pesquisa se sentiram mais confiantes em lembrar das palavras impressas em letras grandes, avaliando o tamanho da fonte (facilidade de processamento) como mais importante para a memória mais importante até mesmo do que a prática repetida. Mas experimentaram exatamente o oposto. Em testes reais, o tamanho da fonte não fez nenhuma diferença, afirma o estudo.

Flash

Frase. "A razão dessa eficácia das fontes incomuns é que elas nos fazem pensar mais sobre o material", diz Daniel M. Oppenheimer, coautor do estudo.




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