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29 de março de 2011

Pela própria Bíblia, nem Javé nem Jesus são o deus absoluto

A graça é para todos, mas cabe a cada um fazer a sua parte

Ao Nazareno Deus Pai incumbiu de administrar a Terra, que é uma de suas muitas moradas. Daí que Jesus é o nosso Salvador. "Eu não vim condenar o mundo, mas salvar o mundo". E vão se salvando aqueles que vão pondo em prática os seus ensinamentos. Não é, pois, o seu sangue que nos salva. E é até uma blasfêmia falar que Deus Pai gostou do derramamento do sangue de Jesus na cruz! Ademais, ninguém pode ter seus pecados resgatados por outra pessoa. Um pecado aumenta o número dos pecados. E ninguém deixará de pagar tudo até o último centavo.

Porém, pago o último centavo, o indivíduo está quite, o que joga por terra totalmente a interpretação bíblica errada das penas eternas. Como Deus poderia fazer o indivíduo pagar por todas as eternidades, se o seu tempo de pecado é finito, limitado. Seria como um juiz condenar um ladrão de uma galinha a 30 anos de cadeia! Se Deus é amor e infinitamente misericordioso, como lhe atribuir uma aberração desse tamanho, que nem a lei humana imperfeita aceita?

Por isso existe a reencarnação que, com o tempo, vai nos dando condições de quitarmos nossas dívidas e de irmos evoluindo em busca da perfeição de Deus. As crenças da preguiça dizem que a salvação é de graça. A graça Deus dá, sim, para todos. Mas cabe a cada um de nós fazer a nossa parte. Ou será que Jesus veio trazer, como se diz, só pra inglês ver, o seu Evangelho para nos ensinar a verdade que nos liberta? Aliás, se Deus não nos possibilitasse novas oportunidades de regeneração, a sua misericórdia infinita não existiria. Os líderes religiosos não gostam da reencarnação, porque ela nos mostra que seremos salvos por nós mesmos e não por eles. Na verdade, eles querem é ter o seu ego massageado, como sendo eles os dispensários da salvação.

São muitas as passagens bíblicas que defendem a existência da reencarnação, que é sinônimo bíblico de ressurreição, que, segundo a Bíblia é do espírito e não do corpo. A ressurreição da carne é dum dogma, que devemos respeitar, mas aceitar fica a critério de cada um e sem nenhum problema, pois hoje não há mais Inquisição, mas apenas ameaças que nos lembram o dito popular: "Praga de urubu magro não mata boi gordo". E os pregadores do Deus do medo, em vez do Deus de amor ensinado por Jesus, graças a Deus, estão cada vez mais magros!
Se João Batista foi o precursor de Jesus (Marcos 1:2), é porque ele já existia antes de ser enviado, o que constitui mais uma prova de que ele, o Batista, é mesmo reencarnação de Elias (Malaquias 3:1), como se vê também nos capítulos 11 e 17 de são Mateus.

As Taboas da Lei dos Dez Mandamentos foram entregues a Moisés, na sarça ardente, por um espírito angélico (Atos 7:30). Diz-se também que foi Javé, em outros textos bíblicos.

E Javé se encarnou em Jesus (Isaías 60:2). As traduções desse texto são muito truncadas, certamente com o objetivo de ocultar o seu verdadeiro sentido. Mais detalhes em "Sabedoria do Evangelho", Volume 1, páginas 14 e 15, de Carlos Torres Pastorino, tradutor bíblico, UNB, Brasília (DF). E Jesus se identificou também como sendo "Eu Sou", que é Javé (Êxodo 3:14; e João 8:58) e, no Apocalipse, como sendo o alfa e o ômega (o princípio e o fim), o que é mais uma demonstração de que Jesus e Javé, "Eu Sou", não são o Deus absoluto, que é sempiterno e que não tem, pois, nem princípio nem fim, além de que seriam dois deuses o "Eu Sou"!

Tenho dito e repito que a Bíblia tem que ser reinterpretada pelos teólogos com uma nova exegese!


escrito por: José Reis Chaves



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