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7 de fevereiro de 2011

Robô VGO leva garoto à escola


O garoto americano Lindon Baty tem um distúrbio pouco comum chamado doença do rim policístico. Ela enfraquece muito seu sistema imunológico e não permite que ele saia de casa ou do hospital durante quase toda a sua vida. Agora um robô VGO está contornando o problema de Lindon para levar pelo menos sua imagem à escola.

O robô basicamente realiza uma telepresença. Seria algo parecido com uma teleconferência, com a diferença da autonomia trazida pelo carrinho com câmeras, microfones e alto-falantes. O brinquedo é comandado pelo computador de Lindon diretamente de casa via internet. Com um notebook ele “se move” de lá para cá na escola e, além de aprender tudo com os professores, consegue conversar com os amigos.

O aparelho tem bateria de 6 a 12 horas, o suficiente para um dia de aula. Sua câmera tem a qualidade similar a de webcams e o vídeo, assim como o áudio, é transmitido por Wi-Fi. O robô tem ainda faróis de LED, duas portas USB e duas de áudio para microfone e caixas de som. No computador, o garoto acessa seu VGO a partir de um software específico.

Tanto o aplicativo quanto o robô foram comprados por Lindon. O VGO custa 6 mil dólares e o programa para utilizá-lo sai por 1.200 dólares anuais. Esse é o diferencial do robô, que não inaugura uma tecnologia, mas tornou o acesso a ela e a outros lugares uma possibilidade verdadeira.

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