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20 de janeiro de 2011

Vício em videogames piora crises de distúrbios mentais

NOVA YORK, EUA. Por trás dos olhares fixos da garotada que dedica tempo e energia demais aos videogames pode haver problemas. É o que afirma um novo e controvertido estudo com crianças da Ásia. Realizada durante dois anos, a pesquisa envolveu mais de 3.000 crianças em idade escolar em Cingapura, no Sudeste Asiático, e constatou que uma em cada dez era "viciada" em videogames.

Segundo os pesquisadores, embora parte das crianças pareciam já sofrer de maiores problemas comportamentais, o uso excessivo de videogames aparentemente agravou os distúrbios.

"Quando as crianças se viciam, a depressão, a ansiedade e as fobias sociais agravam-se", disse Douglas Gentile, diretor do laboratório de pesquisa de mídia da Iowa State University, participante do estudo. "Quando elas conseguem superar o vício, depressão, ansiedade e fobias sociais melhoram", acrescenta.

Gentile ainda afirmou que nem os pais nem os serviços de saúde estão prestando atenção suficiente aos efeitos dos videogames sobre a saúde mental das crianças.

Gentile afirmou também que a tendência em todo o mundo é de as pessoas abordarem os videogames apenas como jogos eletrônicos e se esquecerem de que o entretenimento também afeta os usuários.

Meninos são os mais viciados

NOVA YORK. No levantamento, as crianças disseram que jogavam videogame, em média, durante 20 horas por semana. A pesquisa considerou entre 9% e 12% dos meninos como viciados; no caso das meninas, o vício atinge de 3% a 5% das entrevistadas. "Não é apenas um problema de curto prazo para a maior parte das crianças", reforça Douglas Gentile.

Os pesquisadores afirmam também ter encontrado evidências que relacionam número de horas a impulsividade e problemas para se relacionar socialmente.

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