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15 de novembro de 2010

Redes sociais influenciam compras de 25% dos usuários

Para especialistas, empresas têm que ter participação ativa na web

Postar fotos, bater papo, contar novidades e... Escolher que produtos ou serviços comprar. Cada vez mais populares, as redes sociais já influenciam na decisão de compra de 25% dos internautas no Brasil, segundo pesquisa Ibope Mídia. O diretor comercial da Web Consult, Leonardo Bortoletto, diz que essa influência acontece de várias formas, desde aqueles que pedem a opinião dos amigos virtuais antes de fazer uma compra, até os que tomam conhecimento de um produto ou serviço por meio de links ou comentários postados nas redes e, a partir daí, buscam novas informações e concluem a compra.

O funcionário público Afonso Silveira já passou pelas duas situações. Recentemente, ele procurou a opinião dos amigos antes de assinar um pacote de TV. "Perguntei no Twitter se alguém era cliente da empresa e se recomendavam. Eu tinha duas alternativas, e as opiniões que recebi me ajudaram a decidir", conta.

Antes, a esposa dele já tinha recorrido à rede para pedir referências sobre uma loja de produtos para casa. "Ela queria um produto, fez uma busca na internet e só achou em uma loja desconhecida. Pediu referências, e desistiu da compra", diz.

A família também já comprou vários produtos a partir de promoções postadas por perfis oficiais das empresas. "Quando estamos em dúvida, sempre pesquisamos nos links de ‘opinião dos clientes’ dos sites, pedimos referências ou buscamos mais informações online", diz Silveira.

Diálogo. O Ibope Mídia mostrou ainda que a maioria das pessoas aprova a divulgação de produtos e serviços por meio de redes sociais, gosta que as empresas se comuniquem com o consumidor por meio de seus perfis e não se incomoda que as marcas usem as redes para analisar o comportamento do cliente. Com base nesses dados, o consultor digital Gilberto Wiesel diz que as empresas que não estão presentes nas redes perdem boas oportunidades.

"É a chance de perceber o que o cliente está pensando sobre um produto ou serviço", diz. Ele afirma que a comunicação nessas redes é mais informal. "É uma linguagem mais simples, mais próxima do consumidor, quase uma amizade", compara.

O especialista diz que não é preciso estar em todas as redes sociais, mas é fundamental estar em alguma delas. "A empresa tem que definir seu público-alvo e escolher em qual rede vai conseguir se comunicar com esse público", afirma.

O diretor da Web Consult, Leonardo Bortoletto, diz que as empresas ainda estão começando a entender o papel das redes sociais. "Mas é uma tendência sem volta", afirma. Ele diz que com uma participação eficiente nas redes sociais, a empresa consegue divulgar seus produtos, esclarecer alguma polêmica e até reverter uma situação desfavorável, já que o consumidor tende a ser mais tolerante com quem lhe dá atenção.

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