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16 de outubro de 2010

Paixão ajuda a reduzir a dor, revela pesquisa

Áreas ativadas pelo amor intenso são as mesmas afetadas pelos analgésicos

Será que o mundo fica realmente melhor quando se está apaixonado? Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou que a paixão pode proporcionar no cérebro os mesmos efeitos de alívio que os analgésicos provocam na dor. De acordo com Sean Mackey, chefe do departamento que estuda dor na Escola de Medicina de Stanford, quando a pessoa está nessa fase intensa do amor, seu cérebro sofre alterações significativas que mudam seu humor e sua experiência de dor. Segundo ele, o amor ativa áreas profundas de nosso cérebro que envolvem a dopamina, neurotransmissor que influencia no humor e na motivação.

Para o professor de psicologia Arthur Aron, da Universidade de Nova York, as áreas do cérebro ativadas pelo amor intenso são as mesmas áreas afetadas pelos analgésicos usados para reduzir a dor. Segundo Aron, coautor do estudo, a paixão intensa ativa áreas de recompensa do cérebro que também são influenciadas quando a pessoa consome cocaína ou ganha muito dinheiro, por exemplo.

Para a realização da pesquisa, os cientistas entrevistaram homens e mulheres que diziam estar apaixonados e em estágio recente de um relacionamento. Durante a entrevista, uma placa térmica sobre a mão das "cobaias" ia aumentando a temperatura, causando uma dor fraca que ia crescendo com o passar do tempo. Ao mesmo tempo, imagens do parceiro ou da parceira da "cobaia" eram exibidas e os cientistas monitoravam a atividade cerebral das pessoas.

Os cientistas concluíram que, quando as fotos do parceiro eram exibidas, o cérebro das cobaias era ativado na mesma área na qual os produtos químicos presentes nos analgésicos agem, causando a diminuição da dor.

No cérebroO amor ativa o centro de recompensa, que se comunica com estruturas que controlam a dor e

que enviam mensagens à medula espinhal, bloqueando a dor.

fonte:Otempo

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