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23 de setembro de 2010

Ártico pode degelar totalmente neste século

Aquecimento na região é duas vezes maior do que no resto do planeta

Moscou, Rússia. O diretor do Observatório Geofísico Voeikov da Rússia, Vladimir Kattsov, afirmou que as geleiras do Ártico podem desaparecer totalmente na segunda metade do século XXI. Kattsov alertou, em um fórum internacional sobre o futuro do Ártico que começou ontem em Moscou, que, segundo as recentes observações por satélites, a superfície de gelo da região foi reduzida ao mínimo histórico.

Segundo os especialistas, o degelo provocará aumento significativo do nível do mar no mundo todo, o que poderia causar a inundação de ilhas e territórios litorâneos, assim como a destruição de ecossistemas e o desaparecimento de inúmeras espécies.

"A temperatura média no Ártico russo cresceu nos últimos cem anos com rapidez duas vezes maior que a do resto da Terra", disse o assessor da Presidência russa para mudança climática, Alexander Bedritski, que assinalou ainda que "o derretimento de gelos eternos já afeta a vida econômica da região ártica russa".

A necessidade de delimitar as fronteiras marítimas no oceano Ártico, que abriga um quarto das reservas mundiais de hidrocarbonetos, é preocupação cada vez maior dos países que sofreriam com a acentuação do degelo. Rússia, Canadá, Dinamarca, Noruega e EUA - os cinco países com costa ártica - protagonizam há décadas uma disputa pelos bilhões de toneladas de petróleo e gás da região.

fonte:Otempo

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