O lado Sul da Coréia está contando com um forte aliado de alta tecnologia para os soldados que patrulham os 250 quilômetros de comprimento da faixa, um robô equipado com uma metralhadora e que acerta alvos com até duas milhas de distância (algo em torno de 3,22 quilômetros).
A notícia pode ser alarmante, mas este pequeno é na real uma torre estacionária que é operada a distância. O robô não é ofensivo, ou seja, ele capta imagens do campo com suas câmeras e sensores de calor e movimento e os dados são enviados ao centro de controle que utiliza os falantes para alertar o intruso. Por mais que ele faça a varredura da área automaticamente, o "gatilho" fica na sala de controle que pode disparar balas de borracha ou utilizar a munição de 5,5 mm.
A fabricante é a Samsung e a vantagem destas "torres" é que conseguem uma vigilância 24 horas por dia, já que humanos tem necessidades fisiológicas, sono, fome e podem sentir medo, tudo que o robô não tem.
"Eu acredito fielmente que nada pode ser melhor que a habilidade do humano de controle" afirmou Kim Byungki, professor de relações internacionais da Universidade da Coréia, em Seul. "Mas os robôs podem compensar as deficiências humanas", completou o professor. Obviamente não há informações do local das máquinas nem quantas existem em campo, mas já são usadas há um mês e custam US$ 200 mil, algo bem mais barato que pensões vitalícias que são pagas para as famílias de militares mortos em batalha.
Isso me causa medo e me faz lembrar a guerra que a Skynet fez contra humanos na série de filmes do Exterminador do Futuro e os milhares de jogos e filmes que abordam o tema.
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