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23 de julho de 2010

Nasa confirma que há água na Lua, mas desconhece a origem

Colisão de projétil com satélite identificou a presença de H2O

Substância estaria espalhada pela superfície do astro em rios e lagos

Nova York, EUA. Depois de lançar um projétil contra a Lua e descobrir sinais de água no material ejetado pela colisão, cientistas da agência espacial norte-americana, a Nasa, ainda não sabem qual a origem da substância. Os pesquisadores sabem que a água lunar se concentra em lagos ou lagoas, mas não em depósitos vastos como um oceano, e acreditam que ela pode ter chegado à Lua em cometas, asteroides ou ter surgido lá mesmo. Mas a explicação exata ainda não foi encontrada.

O assunto foi abordado por vários cientistas nesta semana no Fórum de Ciência promovido pela agência espacial em Mountain View, na Califórnia. "Descobrimos um ambiente totalmente novo, que não sabíamos que existia", explica Anthony Colaprete, chefe da missão LCROOS, que arremessou um foguete Centauro de encontro à cratera Cabeus, perto do polo sul lunar. Realizado há nove meses, o impacto permtiu confirmar a presença de água.

"É muito mais frio do que o esperado, mas tem energia, e tem água e materiais de todos os tipo que se acumulam lá quando ocorrem processos químicos". Segundo o cientista, "é um laboratório em si".

Umidade. Os cientistas indicaram anteontem no fórum que o LCROSS desceu em um oásis de uma paisagem seca, mas que é provável que a Lua contenha áreas úmidas. "Há áreas de concentração relativamente alta, úmidas ou mais úmidas que nosso deserto do Saara", indicou Colaprete. "Eu sei que isso não soa muito úmido, mas na Lua equivale a um pântano".

"Partem daí as questões: como a água chegou à Lua? E como se distribuiu desde então? Esta é uma informação realmente importante para a prospecção", disse Colaprete.

Subsolo também tem o líquido

Um novo estudo, publicado na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos indica que também há água sob a superfície lunar.

Os pesquisadores examinaram amostras recolhidas há 40 anos durante as missões lunares Apollo e descobriram evidências químicas de compostos de hidrogênio e oxigênio que indicam a presença de água. "As concentrações são muito baixas e até recentemente eram impossíveis de detectar", disse Bradley Jolliff, da Universidade Washington.

fonte:Otempo

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