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23 de julho de 2010

Astrônomos detectam “estrela monstro”

Os astrônomos descobriram uma nova estrela, chamada R136a, que tem uma massa cerca de 265 vezes maior do que o sol. O trabalho mais recente sugere que ela era ainda maior quando nasceu,talvez 320 vezes maior que o sol.

Segundo os cientistas, se ela substituísse o sol no nosso sistema solar, o ofuscaria tanto quanto o sol ofusca a Lua cheia.

O grupo da pesquisa estudou regiões do espaço chamadas NGC 3603 e RMC 136, onde as nuvens de gás e poeira estão desmoronando em pedaços ainda mais densos. Nesses lugares, estrelas gigantes incendeiam-se em uma vida curta, porém brilhante antes de transformarem-se em supernovas.

A equipe encontrou várias estrelas com temperaturas de superfície de mais de 40 mil graus - mais de sete vezes mais quente do que o sol. A pesquisa mostra que esses objetos estelares jovens são incrivelmente brilhantes, maciços e muito grandes - talvez 30 vezes o raio do sol, no caso desta estrela.

Uma coisa parece certa: não poderiam existir planetas em órbita em torno desses objetos estelares gigantes. Segundo os cientistas, os planetas levam mais tempo para tomar forma do que estas estrelas para viver e morrer. E mesmo se houvessem planetas, não haveria astrônomos sobre eles tentando encontrar outras formas de vida no espaço, porque o céu noturno seria tão brilhante quanto o dia nestas regiões.

As últimas descobertas levantam questões interessantes sobre os limites máximos de tamanho que as estrelas podem atingir. Normalmente, deve haver um ponto onde a pressão de toda a radiação emitida por um monstro estelar empurra de volta qualquer adição de gás e poeira. Em outras palavras, deve haver uma barreira física para o crescimento excessivo de uma estrela. Além disso, há o fator do "recurso": não podem existir lugares no universo hoje que contém quantidades suficientes de gás e poeira para alimentar estrelas mais massivas.

No entanto, as novas observações dão uma pequena amostra do que o universo poderia ter sido há muito tempo. Os cientistas, pelo panorama dessa pesquisa, acreditam que muitos objetos estelares antes do Big Bang eram monstros como a R136a1.

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