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8 de julho de 2010

Fiat Doblò 2010 muda e mostra qualidades

Mistura de van com furgão e utilitário esportivo, o Doblò não aceita meio-termos: ou tem fanáticos de carteirinha ou histéricos opositores.

Seu "design" à primeira vista pode ser exótico, mas com o tempo podemos até ver coerência em suas linhas.

Se não foi desta vez que o patinho
feio da Fiat virou cisne, pelo menos agora não passa vergonha perto dos pavões. Com 90% do mercado das "multivans" (no qual também briga o Renault Kangoo), a montadora italiana parece virar suas baterias para o segmento das minivans (como a Chevrolet Zafira). Não por acaso, todas as versões a partir da 1.4 ELX saem de fábrica com um sexto banco - e ainda assim, sobram consideráveis 665 litros no porta-malas.

A frente do Doblò 2010 foi completamente redesenhada. Os faróis ficaram maiores; a entrada de ar central e a grade formam enorme boca; e os suaves vincos no capô levam o olhar para o pára-brisa.

A traseira ganhou novas lanternas. De lado, o Doblò reestilizado pouco mudou. As grandes portas corrediças continuam lá, e nos convidam para conhecer de perto o interior da versão 1.4 ELX avaliada pelo Jornal do Automóvel. E foi por uma delas que entramos antes de nos depararmos com um verdadeiro salão de festas. Painel com instrumentos de fácil leitura.

Lugar para pernas e braços não é problema, mas jamais gaste seu dinheiro com o sétimo banco opcional: no modelo avaliado, o espaço de bagagem é mínimo e a visibilidade pelo retrovisor, razoável.

Além disso, quem viajar ali pegará uma sauninha, pois não há saídas de ar-condicionado.

O acabamento está longe de ser luxuoso, mas convence. Não há rebarbas ou peças mal encaixadas, mas a simplicidade impressiona. O carro, porém, vem com ar-condicionado e direção hidráulica. Mas mesmo assim, ele consegue aliar força para as tarefas mais pesadas do dia-a-dia à praticidade, beleza e conforto para quem o usa como o carro da família.

Tem excelente posição de dirigir (mesmo sem haver a regulagem de altura no assento do motorista), boa localização da alavanca de transmissão, que tem engates certeiros, e agradável ventilação interna (as janelas grandes proporcionam isso).

Analisamos o Doblò 1.4 Flex com olhos de quem vê um carro menos pela estética e mais pela praticidade. Afinal, não é moleza acomodar num porta-malas bercinhos desmontáveis, carrinhos de bebê, cercadinhos e todas as outras traquitanas infantis...

Seu motor 1.4 é uma grata surpresa. E a resposta do motor é relativamente rápida.

Mas pais devem dirigir como pais, ainda mais em veículos com proposta familiar. Os 86 cv dão conta do recado.

Basta que o motorista não tenha pressa. No Doblò 1.4, o melhor é seguir os caminhões e pedir passagem... Mas quem compra um Doblò quer mesmo sair de casa sem deixar para trás as muitas coisinhas úteis (e inúteis) de seu filho... O Doblò é, sem dúvida, uma multivan para uso familiar.

Ficha técnica

Motor
Posição: Transversal, dianteiro
Cilindros: 4 em linha
Cilindrada: 1.368 cm³
Potencia: 85 cv / 5.750 rpm (gasolina) - 86 cv / 5.750 rpm (álcool)
Torque: 12,4 kgfm/3.500 rpm (gas.) - 12,5 kgfm/3.500 rpm (álcool)
Ignição: Magnetti Marelli, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção
Combustível: Gasolina/Álcool
Suspensão
Dianteira: MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais, com barra estabilizadora
Traseira: Eixo rígido com barra estabilizadora
Direção: Hidráulica com pinhão e cremalheira
Tanque: 60 litros
Velocidade: 150 km/h (gasolina) e 151 km/h (álcool)
Aceleração: 0 a 100 em 15,7 s (gasolina) e 15,5 s (álcool)
Consumo
Estrada: 14,4 km/l (gasolina) e 9,4 km/l (álcool)
Cidade: 12,2 km/l (gasolina) e 7,8 km/l (álcool)


fonte:Paranaonline

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