
Segundo os pesquisadores a realidade virtual apresentada nos jogos não funciona apenas distraindo o paciente da dor, mas afeta a forma com que o cérebro responde aos estímulos que causam o desconforto. O mecanismo neurobiológico que está por trás do fenômeno ainda não é conhecido,
A pesquisa analisou o efeito dos videogames, primeiramente, em quem mais joga - crianças e pré- adolescentes - que foram testados em relação à sua tolerância com água fria (e os coitados estavam achando, apenas, que iam jogar Final Fantasy de graça...). A tolerância à dor variava de acordo com a idade do voluntário.
Em uma parte do estudo, no qual as crianças usavam capacetes de realidade virtual, crianças com menos de 10 anos mostraram pouca tolerância à água (embora, mesmo assim, conseguiram agüentar mais tempo do que se estivessem sem o capacete), enquanto as mais velhas se mostraram mais fortes.
Cientistas acreditam que isso ocorra devido a diferenças no cérebro, especificamente nas partes responsáveis pelas funções cognitivas do órgão, que são alteradas de acordo com a idade.

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