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1 de abril de 2010

Kombi completa 60 anos de produção

Com sua forma rechonchuda, idade avançada e visual antigo, a Kombi completou recentemente 60 anos de produção mundial.

E por isso merece muito respeito. E para celebrar a data avaliamos uma versão "moderna" da Kombi e relembramos os bons tempos em que éramos proprietário de uma Kombi com carroçaria pintada em dourado e bege ("saia e blusa") separadas por friso cromado e com pneu socorro instalado atrás do banco do motorista. A bordo da Velha Senhora chegamos a voltar no tempo. Mas pouca coisa mudou. A posição de dirigir é a mesma. O motorista vai sentado sobre o eixo dianteiro.

O banco tem forma simples e pouco conforto. O volante é quase horizontal. No meu tempo, abrigava um aro cromado por intermédio do qual se acionava a busina.

O velocímetro da Kombi, agora tem arquitetura moderna, mas os grafismos são de estilo retrô.

E os pedais, por sua vez, saem do assoalho com ergonomia precária e a comprida alavanca de câmbio parece que vai quebrar na primeira puxada. Mas é só impressão mesmo. A visibilidade dianteira é boa.

Mas demora para a gente se acostumar com os grandes retrovisores externos (antigamente eram redondos e menores) e com a janela traseira distante.

Dou partida no motor de quatro cilindros em linha de 1.4 litro, refrigerado a água. Nada daquele som nostálgico de motor de Fusca refrigerado a ar. E sim um som mais manso. Solto o freio de estacionamento, curioso para os dias de hoje: uma barra dentada que corre por um orifício no painel. Puxe para travar, gire e empurre para soltar.

O meu pé esquerdo desce até o final do curso do macio pedal de embreagem. Engato a primeira marcha e lá vou eu.

A Kombi sai do Corujão (revenda VW da Rua Guianazes, em nossa Capital), sem solavancos, serena. Puxo a alavanca para trás e a segunda marcha entra.

A direção sem assistência, pesada com o carro em baixa velocidade, agora é leve e sigo em direção a via rápida do Portão.

Com a quarta marcha engatada e velocidade de 60 km/h, a Kombi tem comportamento único na movimentada via rápida. E lembrar que por volta de 1962/1963 era uma tranqüilidade só.

Demoramos um pouco para nos acostumar a direção da Velha Senhora. Mas não nos esquecemos de tomar cuidado ao fazer curvas, que exigiu esforço para contornar cada esquina.

E o comprimento da veterana van também exigiu atenção nas mudanças de faixa. Como a suspensão não reage bem aos solavancos em velocidades médias, foi preciso diminuir o ritmo para ultrapassar os obstáculos (lombadas) comuns dos trajetos urbanos. Mas confesso, não me atrevi a "pegar a estrada". Faltou coragem.

Ficha técnica

Motor: Traseiro, longitudinal,
4 cilindros em linha,
8 válvulas, comando simples (SOHC), injeção eletrônica, gasolina e álcool
Cilindrada: 1.390 cm³
Potência: 78 cv (G) e 80 cv (A) ambos a 4.800 rpm
Torque: 12,5 kgfm (G) 12,7 kgfm (A) a 3.500rpm
Câmbio: Manual, de 4 marchas; tração traseira
Compr.: 4,50 m
Largura: 1,72 m
Altura: 2,04 m
Entre-eixo: 2,40 m
Pta-malas: 804 litros
Suspensão: Independente do tipo McPherson na dianteira,
e eixo de torção na traseira.
Freios: Discos na dianteira,
e tambores na traseira
Tanque: 45 litros
Aceleração: 16,6 s (G) e 16,1 s (A)
Velocidade: 130 km/h (G/A)
Preço sugerido: R$ 46.508,00


fonte:Paranaonline

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