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21 de abril de 2010

Híbridos são o caminho até o carro totalmente elétrico

Nunca se falou tanto em carros híbridos como agora na indústria automobilística. Mas esse tipo de veículo, para a maioria dos brasileiros, é ainda um grande mistério. Afinal, o que os híbridos têm de diferente dos nossos veículos comuns? Qual o futuro dessa tecnologia? Para nos dar estas respostas consultamos alguns especialistas no assunto. "Carro híbrido é o que usa duas ou mais fontes de energia, às vezes juntas ou não, para mover o veículo", simplifica Celso Duarte, supervisor de engenharia avançada da Ford.

Em linhas gerais, os veículos híbridos possuem um motor a combustão e outro elétrico, além de uma bateria. De acordo com o engenheiro mecânico, Paulo Gentil, do Comitê de Veículos de Passeio da SAE Brasil, o veículo híbrido é um caminho intermediário e alternativo até a completa evolução da tecnologia dos carros elétricos que ainda tem que vencer dois grandes desafios para se tornarem 100% viáveis.

"Hoje, as baterias automotivas, além de caras, ainda têm baixa autonomia e são muito pesadas", avalia Gentil. Enquanto isso, a indústria tem investido pesado nos híbridos. Já existem mais de 30 modelos do tipo no mercado mundial. No Brasil, a primeira montadora a apostar na tecnologia é a Mercedes-Benz, que deve importar, ainda neste ano, o modelo S400 Hybrid. O preço do modelo deve passar dos R$ 400 mil.

Empecilhos. De acordo com Celso Duarte, para que os híbridos comecem a ser produzidos por aqui ainda há pendências legais e técnicas de como este tipo de veículo se portaria no Brasil. "É um veículo com dois conjuntos motrizes (motorizações) portanto de custo maior, em que incidirá certamente mais impostos. No nosso caso ainda temos outra barreira porque não existe híbrido flex. Ainda temos uma cultura muito diferente da norte-americana e europeia quanto a matriz energética do etanol (álcool)", analisa o engenheiro da Ford.

Apesar disso, Paulo Gentil ainda tem um discurso mais otimista. "É o futuro e não vamos ter como fugir dos híbridos, até mesmo pela questão cada vez mais rigorosa das leis sobre emissão de poluentes, com índices de tolerância cada vez menores", pontuou o engenheiro da SAE Brasil.

fonte:Otempo

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