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12 de abril de 2010

Apneia do sono triplica risco de derrame

A apneia do sono triplica os riscos de derrame em homens, de acordo com estudo feito pela Universidade Western Reserve, nos Estados Unidos, que analisou mais de 5.400 pessoas com idade acima dos 40 anos que não tinham histórico de acidente vascular cerebral.

O estudo, publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, também mostrou que o aumento do risco de AVC em mulheres com apneia do sono foi signicativo apenas em casos de apneia grave.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores submeterem os participantes a um teste padrão de sono em casa, para determinar se eles tinham apneia do sono e determinar o grau de gravidade. Depois, os pacientes foram acompanhados por cerca de nove anos e, durante esse período, 193 tiveram derrames, 85 homens de 2.462 inscritos e 108 mulheres em 2960.

De acordo com os pesquisadores, apesar dos dados apontarem que mais mulheres tenham sofrido um AVC, em comparação com os homens que não sofrem com o problema da apneia, os números de derrame do público masculino foram relativamente maiores.

Os cientistas disseram que a causa mais provável desses resultados, está ligada a maior duração da apneia do sono em homens do que em mulheres. Além disso, os homens podem desenvolver a síndrome mais cedo e, por isso, ficam mais tempo sem tratamento, uma vez que as complicações só começam a aparecer em idade avançada.

Mais de 15 milhões de acidentes vasculares cerebrais ocorrem em todo mundo a cada ano e, cerca de um terço são fatais. O estudo mostrou que o aumento do risco de derrame em pessoas com apneia existe mesmo sem outros fatores de risco, como peso, pressão elevada, diabetes e tabagismo.

Pesquisas anteriores já mostraram que essa síndrome obstrutiva do sono está associada também ao aumento dos riscos de hipertensão, ataque cardíaco, irregularidade nos batimentos do coração, obesidade e diabetes.

Os médicos ressaltaram, em comunicado à imprensa, que a investigação sobre os efeitos da apneia é importante para obter uma maior compreensão de como o sono afeta a saúde, e assim, a ciência descobre possibilidades de tratamentos que prolonguem a vida das pessoas.

2 comentários:

Francisco Castro disse...

Olá!

É preciso bastante cuidado e sempre seguir as orientações dos especialistas para não aumentar ainda mais os riscos.

Abraços

Francisco Castro

Prof. Luis Felipe Klein disse...

Obrigado por compartilhar estas verdades.

Este tipo de estudo é muito importante.

Creio que deveríamos pensar sério nesta questão.

Talvez, um dos fatores mais importantes nem foi cogitado...

Em 1920 o índice de radiação eletromagnética produzida pelo homem era minimo.

Com as ondas de rádio, o tempo começou a ser sentido como "mais curto". Este efeito foi aumentado na década de 50, com as ondas de TV... e ganhou um status de "velocidade da luz" com o advento dos celulares... o tempo "voa" em nossos dias... mas o dia continua possuindo exatamente 24 horas...

Como resultado da aberração da sensibilidade cerebral, fatos absolutamente improvávdeis nos tempos antigos são cada vez mais corriqueiros: avcs em pessoas com menos de 30 anos.

Meu pai teve um AVC e viveu seus últimos 15 anos com terríveis sequelas. O que o levou a esta doença?

Consumo de leite de vaca
Consumo de grandes quantidades de mel de abelhas
Consumo de café
Uma enorme dificuldade emocional para auto aceitação (perfeccionismo hiperativo, falava 8 idiomas e possuia 5 cursos superiores...um verdadeiro gênio intelectualmente falando).

Era hipertenso.

Se me perguntam o que leva uma pessoa a ter um derrame, posso afirmar com certeza:

O impulso sanguíneo cerebral... e isto depende de uma série de fatores, incluindo (principalmente) a consciência que a pessoa exerce sobre seu sistema autômato, o controle emocional por meio de exercícios apropriados, o ambiente, a alimentação e a predisposição genética.