Mulheres e homens precisam repensar a forma de agir para serem felizes a dois
"Foi a melhor coisa que fiz em minha vida. Mudei da água para o vinho". Assim a bancária paulista Sandra Leitão, 39, define a mudança em sua vida depois que contratou uma agência de namoros. A empreitada, criticada por alguns amigos e até por ela mesma, que teve dúvidas se daria certo e sentiu medo de ser enganada, resultou muito bem-sucedida. Após seis encontros, conheceu o tecnólogo Eduardo Setrak, que se tornou seu companheiro. Hoje, os dois estão muito felizes, após um ano e cinco meses de casamento.
"O pulo do gato foi quando aprendi a entender como um homem escolhe uma mulher. Assim, consegui fazer ele me escolher", revela. Sandra aprendeu a ler os sinais do comportamento de um homem e de uma mulher e as diferenças de comportamento entre eles na hora do encontro amoroso.
"Foi fantástico, aprendi a conhecer as pessoas a partir do meu próprio auto-conhecimento. Me tornei mais confiante em mim mesma. Num dos encontros, por exemplo, após me despedir da pessoa, fui abordada por outro rapaz, que me viu de longe e teve vontade de me conhecer. Acredito que isso aconteceu porque me tornei aberta aos relacionamentos, ao contrário de antes, quando não saía e era mais fechada", conta.
Cupido. Cláudya Toledo, 43, é a dona da agência de namoros que promoveu o encontro entre Sandra e Eduardo. Casada há 20 anos, ela tem três livros publicados sobre relacionamentos entre homens e mulheres, entre eles, "Eles são simples, elas são complexas".
"Sempre fui cupido, desde nova. Promovi casamentos na minha família e entre amigos meus", garante.
Entre as crenças de Cláudya está a de que há três princípios que devem ser observados para um relacionamento dar certo. O primeiro deles é a compatibilidade no nível social. O segundo, a compatibilidade na aparência, e um terceiro seriam os objetivos de vida. "Do que tenho observado nos atendimentos que faço, dificilmente um casal dá certo se não há compatibilidade nos três aspectos".
Ying e yang. Para Cláudya, o beijo é o termômetro do relacionamento. Se o beijo está burocrático, algo já não está indo bem. Entretanto, se as coisas não vão bem, há maneiras de se salvar uma relação. "É preciso investimento das duas partes e não ficar colocando a culpa no outro. Mas, cabe ao homem estimular sexualmente a mulher, porque ele é yang, e cabe à mulher saber receber esse estímulo, porque ela é ying".
Para estimular a companheira, até mesmo um elogio tem efeito. "A sexualidade não se resume ao ato sexual", explica. Já a mulher deve saber atrair o homem para si mesma, ao invés de expulsá-lo de casa. "Se ele chegou tarde, não o receba com quatro pedras na mão. Fale sobre a falta que sentiu da presença dele".
Tem jeito
Encontros. Entre os atendimentos feitos por Maraísa Abrahão em seu consultório, nas sessões de terapia de casal, entre 70% e 80% acabam recuperando o casamento. "E os que se separam o fazem de maneira mais equilibrada", garante a psicóloga.
Dicas amorosas
Jantar a dois. Uma das ferramentas da sedução é a culinária. Uma comida feita com carinho para o amado ou amada dá energia à relação.
Decoração. Uma casa decorada do seu jeito traz muito mais sucesso para a relação do que uma casa organizada por uma pessoa contratada para isso. Coloque sua energia em tudo o que faz, para deixar o seu amor mais confortável em casa.
Sexo. Cabe ao homem despertar a energia sexual na relação. Um simples elogio ou uma massagem podem "esquentar" a mulher. Por outro lado, a mulher precisa estar sempre com a aparência bem cuidada, pois o homem é muito movido pelo aspecto visual.
Diferenças. Aceite o outro como ele é e aprenda a ouvir opiniões diferentes.
fonte:Otempo
28 de março de 2010
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