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26 de fevereiro de 2010

Fantasias sexuais aumentam criatividade e capacidade de pensar

Pensamentos sobre amor ou sexo tornam a mente mais analítica e criativa

Fantasias sexuais não aumentam apenas o fluxo de hormônios pelo corpo – elas também aumentam a capacidade de pensar.

Mas sonhar acordado sobre amor torna a pessoa mais criativa, de acordo com um estudo de psicologia revelado nesta segunda-feira (22) pela revista americana Scientific American.

Uma pesquisa anterior sugere que nossas habilidades para resolver problemas mudam dependendo do estado de nossa mente e de que o amor – uma emoção ampla, de longo prazo – desperta o processamento global, um estado em que o ser humano enxerga o quadro completo, faz associações amplas e conecta ideias diferentes.

Já o sexo – mais ligado ao aqui e ao agora – começa um processamento mais localizado, em que o cérebro foca nos detalhes.

Pesquisadores das universidades de Amsterdam, Gronigen e Jacobs queriam saber se pensar sobre o amor ajudaria as pessoas a realizar tarefas criativas e se fantasiar sobre sexo poderia fazê-las se saírem melhor em tarefas que necessitam de pensamento analítico.

Os pesquisadores pediram a 30 pessoas que imaginassem uma longa e amorosa caminhada com seus parceiros. E a outros 30 que pensassem em sexo casual com alguém que não amassem.

Depois, os cientistas realizaram testes cognitivos com os dois grupos. Como ele tinham previsto, as pessoas movidas pelo amor tiveram um desempenho melhor em tarefas criativas e fizeram menos pontos em questões analíticas. Com os que imaginaram sexo casual aconteceu o contrário.

Os pesquisadores também prepararam subliminarmente um grupo separado de pessoas para pensar sobre amor ou sexo, que chegou a resultados parecidos.

O psicólogo social da Universidade de Amsterdam, Jens Förster, disse que “ficou surpreso com a força dos resultados”.

Agora, os cientistas querem saber se a perspectiva do quadro completo compartilhada pelos “pombinhos” amorosos reforça a relação entre eles também, ajudando os casais a dar menos importância às fraquezas pessoais e às brigas diárias.

fonte:R7

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