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9 de novembro de 2009

Troca-se o serviço, não o mal

Telefonia, TV ou internet, clientes estão reféns da má qualidade

SÃO PAULO. O consumidor que troca de operadora de telefone, TV a cabo ou internet para se livrar de problemas na qualidade do serviço ou do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) pode apenas transferir seu calvário. O setor de telefonia, é, como sempre, um dos vilões.

Principalmente depois que a Anatel autorizou a portabilidade numérica em setembro de 2008.
A diretora de escola Regina Delduque conta que estava com problemas com serviços da Net, que acabara de contratar em março. O telefone e a internet não funcionaram, e o SAC não resolvia.

Regina cancelou o contrato, mas o pior ainda estava por vir.Após solicitar os serviços da Telefônica, calcula que ficou três meses esperando a religação da linha. Tornou-se uma colecionadora de protocolos e ouviu diversas vezes do SAC a informação de que tudo estaria resolvido entre 48 e 72 horas.

Frustrada como consumidora, reclama: "Somos reféns das empresas, sem falar no caos dos serviços de call center. Uma empresa joga a culpa para a outra. Ninguém resolve.’’

Caminho inverso, mas com decepção semelhante, foi percorrido pela relações institucionais Patrícia Herculano. Ela estava revoltada com seu serviço de telefonia. Ouvia intermináveis musiquinhas e diz que chegou a ser maltratada por um atendente em razão de uma conta atrasada. "Ele me constrangeu da forma como me cobrou.’’

Patrícia decidiu se livrar então da empresa e solicitou o serviço para a Net, aproveitando tarifas que achou "atrativas’’. Desde então, diz sofrer quedas diárias de sinal de telefone e internet. "Cometi o gravíssimo erro de trocar seis por meia dúzia.’’

Também tentou se livrar da empresa de telefonia a gerente de Academia de Ginástica Cristina Savoy. Ela afirma que, quando morava com seu tio, convivia com as constantes panes. Resolveu mudar para "fugir da encrenca’’, mas seus "novos’’ problemas começaram na instalação. O técnico da empresa ficou três horas no local, mas não conseguiu concluir a instalação. Ela conta ainda que esperou sentada novas visitas marcadas e que recebeu uma fatura de R$ 153,90, em vez do valor correto de R$ 129,90.

Guilherme Mesquita sofria com um celular da Sony Ericsson, que parou de funcionar. Conseguiu uma troca. Contudo, como precisava de um segundo aparelho, decidiu buscar outra marca e optou pela Motorola. O mesmo defeito, porém, chegou na primeira semana.

fonte:otempo

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