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17 de novembro de 2009

Antidepressivo que não deu certo vira "Viagra" feminino

Pacientes que tomaram 100 mg da droga relataram aumento de desejo

Londres, Reino Unido. Um medicamento que foi originalmente desenvolvido como antidepressivo teve um surpreendente e positivo efeito colateral: as mulheres que o experimentaram relataram "significativa melhoria" em seu desejo sexual, divulgou ontem o jornal britânico "The Independent".

Mulheres que tomaram 100 mg do medicamento, cujo princípio ativo é chamado Flibanserin, uma vez por dia, indicaram mais relações sexuais "satisfatórias", maiores níveis de desejo sexual e reduzido estresse associado a problemas sexuais.

"É essencialmente um remédio como o Viagra para mulheres, já que o libido ou desejo sexual reduzido é o problema sexual mais comum das mulheres, assim como a disfunção erétil é o problema mais frequente para os homens", disse o professor John Thorp, da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, EUA.

O Viagra, que ajuda os homens a superar a impotência, também foi projetado originalmente com outro propósito: para tratar angina, dor no peito associada a doenças do coração.
Os resultados reunidos de três dos quatro testes clínicos em série do Flibanserin foram apresentados ontem no Congresso da Sociedade Europeia para a Medicina Sexual, em Lyon, França.

Um total de 1.946 mulheres a partir dos 18 anos até a idade pré-menopausa foram tratadas com o Flibanserin ou com um placebo - cápsula inativa para controle - por 24 semanas.

Para Thorp, a medicina está cada vez mais perto de encontrar um medicamento que ajude a aumentar a libido em mulheres. No entanto, mais testes são necessários para comprovar a descoberta. A perda do desejo afeta até 26% do sexo feminino. No Brasil, uma em cada cinco mulheres tem dificuldade de atingir o orgasmo, segundo levantamento do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.

fonte:otmepo

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