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22 de agosto de 2011

Substituir a carne vermelha pode ajudar a evitar o diabetes

Trocar alimento por castanha uma vez ao dia reduz as chances em 21%

Nova York, EUA. A ingestão de carne vermelha, especialmente de comidas processadas, como bacon e cachorro-quente, aumenta o risco de diabetes tipo 2, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA). Entretanto, a substituição de uma refeição diária por castanhas ou laticínios com baixo teor de gordura pode baixar o risco, afirmam os pesquisadores. Os resultados vieram de uma análise de três grupos de profissionais da saúde de ambos os sexos, totalizando quase 300 mil pessoas entre 25 e 75 anos. Os pesquisados responderam perguntas detalhadas sobre suas dietas diárias e histórico médico e atualizaram as informações a cada dois anos. Uma porção diária de carne vermelha - do tamanho de um maço de baralho - aumenta o risco de diabetes tipo 2 em
19%, segundo os cálculos dos pesquisadores. Ingerir apenas 50 g de carne processada - um cachorro quente ou uma salsicha, por exemplo - aumenta o risco em 51%. Usando modelos matemáticos os pesquisadores também calcularam os benefícios da substituição diária de uma porção de carne vermelha por castanhas, e descobriram que a troca resultaria em um risco 21% menor de desenvolvimento de diabetes, segundo as estimativas. O médico Frank Hu, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard e autor do estudo publicado no "American Jornal of Clinical Nutrition", disse que os resultados deveriam ser interpretados como uma mensagem clara para o fato de que as pessoas precisam reduzir, mas não eliminar, suas porções de carne vermelha das refeições diárias.


Diagnóstico 

Prevenção é fundamental 

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina Odontológica da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revelou que dentistas podem ajudar no diagnóstico de diabetes. Segundo os pesquisadores, o estudo definiu um protocolo de identificação para altos níveis de açúcar no sangue dos pacientes de dentistas. Oconsultório odontológico foi escolhido porque 70% dos habitantes nos Estados Unidos visitam um dentista pelo menos uma vez ao ano. Além disso, a presença da doença periodontal, um tipo de inflamação nas gengivas, é uma complicação do diabetes que aparece, com frequência, logo no início da doença. No estudo, aproximadamente 600 pessoas acima de 30 anos que nunca tinham sido diagnosticadas com diabetes foram recrutadas. Cerca de 530 pacientes com pelo menos um fator de risco  histórico familiar, colesterol alto, hipertensão e obesidade fizeram exames periodontal, de hemoglobina "A1c" e de glicose no plasma. Os cientistas descobriram que, dentro do grupo de risco, um simples algorítimo desenvolvido a partir de dados odontológicos, como o número de dentes faltantes e a percentagem de bolsas periodontais profundas, era o suficiente para identificar a presença, ou quase presença, da doença. Os resultados da pesquisa apresentam uma possível solução de diagnóstico que pode ser implementada de forma simples, nos consultórios odontológicos.




 

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