Related Posts with Thumbnails

21 de julho de 2011

Maioria dos pais "espiona" ações de filhos no Facebook

Um em cada dez entrevistados abriu conta na rede só para vigiar

Londres. Reino Unido. Mais da metade dos pais na Grã-Bretanha ‘espiona’ seus filhos no site Facebook, indicou uma pesquisa com cerca de 2.000 usuários encomendada por uma empresa de software. Segundo a pesquisa, 55% dos pais monitoram os filhos através do site de mídia social e 5% só não o fazem porque não sabem como.

Quatro em cada dez pais checam regularmente o status dos filhos, outros 40% acompanham os perfis para monitorar as mensagens no mural, e 30% visitam a seção de fotos postadas pelos amigos. O levantamento foi realizado pela empresa de pesquisa de opinião One Poll a pedido da fabricante de antivírus e softwares de segurança BullGuard.

Segundo o levantamento, mais de um terço dos pais admite estar sendo superprotetor ao monitorar os filhos pelo Facebook, enquanto 24% creem que a estratégia é a única maneira de saber ao certo o que os jovens estão aprontando. "Esses números certamente são surpreendentes a princípio", disse o especialista em segurança da BullGuard, Claus Villumsen. "Mas, já que são conhecidos os casos em que terceiros tentam se aproveitar dos indivíduos online, é possível que muitos tenham preocupações legítimas", defende.

Um em cada dez pais admitiu que espionar o dia a dia dos filhos é a única razão de ter aberto uma conta no Facebook. E 16% deles disseram que até tentaram ser amigos dos filhos na rede social. Entretanto, 30% destes tiveram o pedido de amizade recusado.

Uma outra pesquisa norte-americana mostrou que 60% dos filhos só aceitaram ter os pais em suas listas de amigos porque foi a condição estabelecida para que pudessem utilizar o site.

Ser ou não ser "amigo" de pais nas redes divide adolescentes

Londres. Ser ou não "amigo" dos pais no Facebook é um exercício de equilíbrio entre a vontade de os adolescentes terem mais independência e o desejo que os pais têm de controlar os filhos e se certificarem de que estão seguros.

Contudo, se, para a maioria dos pais, a relação online com os seus filhos é óbvia e requerida, para muitos garotos seria preferível não estarem em contato com os seus progenitores, indica uma sondagem online realizada pelo Instituto Nielsen. Cerca de 30 % dos adolescentes responderam que, se tivessem escolha, não adicionariam seus pais como amigos.

Para muitos menores, porém, decidir se querem aceitar os pais no Facebook nem sequer é uma opção. Em 41% dos lares consultados, os pais instituem a regra de que os filhos só podem usar o Facebook se aceitarem os pais como "amigos".



0 comentários: