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13 de junho de 2011

A fé racionada evolui sempre e dispensa o aval de dogmas

Erros da Bíblia são dos homens e não de Deus, que não erra

Jamais tenciono atacar a Igreja Católica ou outra religião, como muitos pensam ou fingem que pensam para me criticar. Apenas defendo o espiritismo, mas sem fundamentalismo, pois não digo que só ele salva.

Admiro o espiritismo por ele complementar o cristianismo. Mas respeito os adeptos de todas as outras religiões. E não condeno jamais ninguém por religião, pois rótulo de crença errada ou certa não salva ninguém. São Pedro afirma: "Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme (respeita) e faz o que é justo lhe é aceitável" (Atos 10: 34-35). Sigo a Bíblia de modo racional e não sob a ótica das viseiras dogmáticas, apesar de respeitar os dogmas. Não aceito os erros que os homens escreveram na Bíblia, que não podem ser de Deus, que jamais erra. O ensino de que devemos aceitar tudo que está na Bíblia como sendo verdades de Deus incontestáveis é coisa do ego dos dirigentes religiosos do Velho Testamento e que os do cristianismo herdaram. Isso é muito grave, pois até aumenta o materialismo.

A Igreja Católica e a maioria das outras igrejas cristãs têm os seus concílios para confirmar ou corrigir algumas doutrinas. E não obstante um ensino da Igreja Católica dizer que somente os bispos em concílio e o papa podem trazer novas revelações, os leigos as podem trazer também, como acontece com os carismáticos, que são médiuns, e aconteceu com os cristãos contemporâneos de são Paulo (1 Coríntios capítulos 12, 13 e 14). E revelação é quase um sinônimo de profecia. Mas elas podem ser falsas, se o espírito manifestante através do profeta, hoje chamado de médium, não proceder de Deus. Como se vê, as profecias e as revelações não são feitas diretamente por Deus, denominado por uma corrente cristã de Espírito Santo, pois se o fossem, jamais poderiam ser falsas. E não só podemos, mas devemos profetizar (1 Coríntios 14:30 e 39). Realmente, Deus tem seus espíritos trabalhando por Ele, e até os maus (atrasados), indiretamente, cooperam com Ele (Hebreus 1:14; 1 João 4:1; e Números 11: 25-30). Não se trata, pois, de Deus mesmo ou o Espírito Santo trinitário. "Nós temos recebido o Espírito que vem de Deus" (1 Coríntios 2:12). Ora, se o Espírito vem de Deus, não é o do próprio Deus! Os carismáticos estão descobrindo, cada vez mais, essa verdade, que já era conhecida dos discípulos de Paulo e, há mais de 150 anos, dos de Kardec.

O Espírito Santo para Kardec é o conjunto dos espíritos puros (já santos) e que eu, sem discordar do mestre de Lion, digo que é também uma espécie de um substantivo coletivo que abrange todos os espíritos, ainda que eles sejam santos por enquanto só em estado potencial ou em forma de semente, pois é igualmente um ensino de Kardec que, um dia, todos nós vamos ser também espíritos santos, o que é também bíblico (Daniel 13:45 da Bíblia Católica).

O consolador prometido por Jesus para complementar o Evangelho é o espiritismo que, pois, já veio e segue iluminando a caminhada evolutiva da humanidade.

Como disse o papa João XXIII, o Evangelho não muda, nós é que mudamos e aperfeiçoamos a nossa compreensão sobre ele!


 Escrito por: José Reis Chaves



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