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24 de março de 2011

Sexo ocasional eleva chance de ataque cardíaco, alerta estudo

Quem faz atividades físicas regulares é menos suscetível a problema


Londres, Reino Unido. A atividade sexual ocasional pode provocar uma elevação no risco de ataques cardíacos no curto prazo em pessoas que fazem poucas atividades físicas, indica um estudo de pesquisadores norte-americanos recém-publicado.

O estudo, que analisou resultados de 14 estudos prévios sobre o tema, concluiu que há um aumento de 2,7 vezes nas chances de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual em comparação àqueles que não fazem sexo.

Apesar disso, os autores do estudo observam que o risco absoluto de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual ainda é muito baixo - de 2,7 para 1 milhão, comparado com 1 em 1 milhão em situações normais.

Relação semelhante foi verificada para as pessoas durante outros tipos de atividades físicas, segundo a pesquisa publicada na revista de divulgação científica "Journal of American Medical Association" (Jama).

Segundo os autores, pessoas com atividades físicas mais frequentes são menos suscetíveis aos riscos relacionados à atividade física episódica. A análise indicou que a cada período semanal de atividade física que a pessoa tem por semana, há uma redução de 45% no risco de um ataque cardíaco e de 30% no risco de uma morte cardíaca súbita.

Os pesquisadores envolvidos na pesquisa são da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, do Centro Médico Tufts, também de Boston, e da Tufts University, de Medford, em Masachusetts.

 Jessica Paulus, que participou do estudo, ressaltou que o período de risco aumentado é breve. "Esses riscos aumentam somente por um curto período de tempo (uma ou duas horas) durante e depois da atividade", disse. Por causa disso, explicou, o risco para as pessoas ao longo de um ano é pequeno. Ela declarou ser importante equilibrar as descobertas com estudos que mostram que a atividade física regular reduz em 30% os riscos de ataques cardíacos. "Não queremos é que as pessoas deixem isso de lado e pensem que o exercício é ruim", afirmou.



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