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22 de fevereiro de 2011

Cientistas criam máquina para imprimir tecidos biológicos 3D

A intenção é, futuramente, arquivar detalhes de cada paciente
Cientistas apresentaram no encontro da Associação Americana para o Avanço da Ciência as últimas inovações da impressora 3D. E a palavra de ordem do momento é bioimpressão.

O pesquisador Hod Lipson, da Cornell University, nos Estados Unidos, afirma que o que ele e outros cientistas estudam é uma impressora 3D que pode vir a imprimir tecidos biológicos. O pesquisador explica que, em vez de imprimir em plástico, a máquina vai imprimir com materiais biológicos, formando tecidos tridimensionais. Atualmente, a equipe da Universidade de Cornell trabalha na impressão de orelhas para serem usadas na medicina reconstrutiva.

A impressora não é muito diferente de uma de jato de tinta ou um dos grandes "plotteres" de impressão.

A ideia é de que, no futuro, cada paciente tenha detalhes minuciosos do próprio corpo armazenados no computador dos médicos.

Se, no futuro, o paciente vier a necessitar de uma nova cartilagem, um menisco, uma orelha ou
até um osso, bastaria recuperar aquelas informações. Depois, é só coletar e desenvolver células do próprio paciente, que seriam usadas como "tinta" para imprimir novas partes do corpo.

Segundo Hod Lipson, essa tecnologia já pode fazer parte do dia a dia nos próximos 20 anos.

História. Em março de 2010, duas empresas anunciaram o lançamento da primeira impressora biológica 3D. Chamada de NovoGen MMX, a máquina foi criada pela Organovo (corporação norte-americana especializada em medicina regenerativa) e a Invetech - firma australiana de engenharia e automação - apenas para, inicialmente, colaborar nas pesquisas em instituições.

A NovoGen MMX permite a confecção de tecidos humanos a partir de amostras de células do próprio paciente e de células-tronco extraídas da medula dos ossos. Inicialmente, a máquina imprime somente tecidos "simples", como pele, músculo e veias.

O lançamento trouxe esperanças de que seja possível criar órgãos livres dos problemas de rejeição, já que seriam feitos com células do próprio paciente.




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