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16 de dezembro de 2010

Presidente,vice, senadores e deputados vão ganhar R$ 26 mil

O trabalhador brasileiro ainda não sabe qual será o valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2011, mas já sabe que vai pagar mais para os seus representantes nos Legislativo e Executivo federais. A Câmara de Deputados e o Senado aprovaram ontem, em uma tramitação relâmpago, o reajuste salarial para presidente, vice, ministros, senadores e deputados federais.

O projeto aprovado nas duas casas prevê aumento de 61,83% nos salários dos parlamentares, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. O projeto iguala em R$ 26.723,13 os salários dos deputados, dos senadores, do presidente da República, do vice-presidente da República e dos ministros do Executivo. Esse é o mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que serve como teto do funcionalismo público.

Atualmente, o presidente ganha R$ 11.420,2. Os deputados e os senadores recebem R$ 16.512 mil e o vice-presidente e os ministros ligados ao Executivo têm o salário de R$ 10.748,00.

O novo salário entrará em vigor no dia 1º de fevereiro de 2011. Na Câmara, o PSOL tentou impedir a aprovação. "Essa decisão aprofunda o abismo entre a sociedade e o parlamento", afirmou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). Do PSB, a deputada Luiza Erundina (SP) questionou o fato de a proposta de reajuste não ter sido discutida. O projeto foi apresentado pela Mesa Diretora da Câmara na manhã de ontem, ganhou regime de urgência e já foi aprovado no início da tarde, em plenário, durante votação simbólica. Menos de uma hora depois, o projeto foi enviado e aprovado no Senado. Apenas Marina Silva (PV-AC) se manifestou contra no momento da decisão. Álvaro Dias (PSDB-PR) e José Nery o fizeram depois.
Como se trata de um projeto de decreto legislativo, não é preciso sanção do presidente da República. A promulgação é imediata.

Em 2007, os parlamentares reajustaram seus salários em 28,5% para repor a inflação acumulada de quatro anos. Agora, a inflação dos últimos quatro anos não ultrapassa a 20%.






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