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8 de dezembro de 2010

Pesquisa descobre jeito de se consertar esclerose múltipla

Células-tronco do cérebro podem ser estimuladas a reparar danos

Cientistas britânicos identificaram uma forma de estimular o sistema nervoso a regenerar-se nos casos de esclerose múltipla. Os estudos foram realizados em ratos nas Universidades de Cambridge e Edimburgo, na Escócia.

A pesquisa identificou uma forma de ajudar as células-tronco no cérebro a reparar a camada de mielina, necessária para proteger as células nervosas. A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que destrói a mielina, causando sintomas como visão embaçada e perda de equilíbrio.

Nos casos de esclerose múltipla, a perda da camada de mielina leva ao dano nas fibras nervosas do cérebro. Essas fibras são importantes por enviarem mensagens para outras partes do corpo.

A pesquisa britânica identificou uma forma de estimular as células-tronco do cérebro para que elas regenerem essas fibras. E também mostrou como esse mecanismo pode ser explorado para fazer com que as células-tronco do cérebro melhorem sua capacidade de regeneração da mielina.

Com isso, os cientistas esperam poder ajudar a identificar novos medicamentos que estimulem o reparo da mielina nos pacientes que sofrem com a doença. "Essa descoberta é muito animadora, pois pode abrir o caminho para elaborar medicamentos que vão ajudar a reparar o dano causado a camadas importantes que protegem as células nervosas no cérebro", afirmou o professor Charles ffrench-Constant, da Sociedade para Pesquisa em Esclerose Múltipla da Universidade de Edimburgo.

Terapias que reparam o dano (causado pela doença) são o elo perdido no tratamento da esclerose múltipla", afirmou o professor Robin Franklin, diretor do Centro para Reparo de Mielina na Universidade de Cambridge.

"Nesse estudo, identificamos um modo pelo qual as células-tronco do cérebro podem ser estimuladas a fazer esse reparo, abrindo a possibilidade de um novo medicamento regenerativo para essa doença devastadora", acrescentou.

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