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25 de novembro de 2010

Tratamento inovador devolve movimento a paraplégicos

São paulo. Criada por brasileiros, uma técnica que combina terapia com células-tronco e exercícios físicos intensos conseguiu recuperar os movimentos de ratos paraplégicos. No experimento, os ratos com lesões similares às dos acidentes de trânsito receberam um preparado de células-tronco retiradas da própria medula óssea. Esse material foi injetado no local dos ferimentos.

As células-tronco estão trazendo esperança para muitas pessoas portadoras de doenças degenerativas como Alzheimer e Parkinson ou que sofreram acidentes e ficaram com membros paralisados, por exemplo. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente.
Existem hipóteses de que as células-tronco, se inseridas de forma incorreta, poderiam desenvolver tumores nos tecidos em que foram aplicadas. Em contrapartida, poderiam salvar vidas e amenizar o sofrimento de muitos seres humanos. Só a ciência poderá desvendar tantas questões e, quem sabe, apresentar soluções para tantas doenças incuráveis até o momento.
O benefício que as células-tronco podem proporcionar, segundo médicos e cientistas, é indiscutível, gerando alternativas sem precedentes para a cura de doenças que desafiam a medicina. Isso acontece por causa da capacidade dessas células de se multiplicarem, podendo formar e reparar diversos tecidos, como os do cérebro, coração, ossos, músculos e pele.
Se a medicina conseguir controlar o desenvolvimento dessas células, elas poderão ser utilizadas para reparar tecidos danificados e tratar enfermidades até agora incuráveis, como câncer, problemas cardíacos, lesões na medula espinhal, epilepsia e diabetes.
O que preocupa as autoridades americanas não são os resultados desse processo, mas, sim, a forma de aquisição do material biológico necessário para essas pesquisas. Alguns procedimentos não geram impasses éticos, como a coleta de células do sangue do cordão umbilical ou de tecidos adultos. A polêmica surge quando se trata da retirada de células-tronco de embriões, visto que isso implica a destruição deles. Os defensores da bioética argumentam que o extermínio desses embriões é tão criminoso quanto o aborto, uma vez que acaba com uma forma de vida. Aliás, embriões e fetos provenientes de abortos seriam fontes para a coleta desse material.

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