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7 de novembro de 2010

50% não se casariam com obeso

Pesquisa.Estudo feito com brasileiros mostra ainda que, para 81%, excesso de peso atrapalha a profissão

Percentual varia de acordo com a classe social do entrevistado

São Paulo. Um estudo realizado pelo Hospital do Coração em São Paulo (HCor) com 600 pessoas, entre 18 e 60 anos, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, mostrou que 81% dos entrevistados afirmam que a obesidade interfere na ascensão profissional e 78% acreditam que o excesso de peso dificulta o casamento.

A pesquisa apontou que 50% das pessoas entrevistadas não se casariam com um obeso. Já 54% dos entrevistados do sexo masculino afirmaram não ter interesse em construir uma relação matrimonial com pessoas acima do peso. Para o sexo feminino, essa conclusão é um pouco menor (em torno de 46%). No que diz respeito às classes sociais, o número é ainda maior, pois 66% da classe A não assumiria a união, contra 44% da classe B e 51% da classe C.

Desenvolvida pelo HCor em parceria com o Instituto de Metabolismo e Nutrição (IMeN), a pesquisa, realizada em abril deste ano, avaliou a opinião de pessoas entre 18 e 60 anos sobre o perfil do obeso no Brasil. No levantamento, foram analisados classe social, estado civil, nível de instrução, sexo e faixa etária dos entrevistados.

Dos 600 entrevistados, 81% acreditam que o excesso de peso interfere no sucesso profissional. De acordo com o levantamento, a opinião é mais significativa na classe C (83%). Já 80% da classe B afirmam tal situação contra 60% da classe A. Essa percentagem é relativa ao número de pessoas que representam cada classe social dentro da pesquisa, o que corresponde a 56 indivíduos da Classe A, 278 da Classe B e 268 da Classe C.

De acordo com o coordenador da pesquisa, o médico Daniel Magnoni, outro fator preponderante identificado pelo estudo é a opinião dos entrevistados sobre o casamento com um obeso. Entre os entrevistados, 78% acreditam que o excesso de peso interfere nas relações matrimoniais.

Nutricionista ajuda a emagrecer
São Paulo. A melhor forma de buscar tratamento para a obesidade, segundo 40% dos entrevistados, é obter informações com nutricionistas. Médicos somaram 31% e os veículos de comunicação, 24%. Para perder peso, o exercício físico saiu na frente com 58%, contra 41% de tratamentos à base de dieta, medicação e cirurgias. Campeões entre os alimentos mais relacionados à obesidade, estão as frituras, com 33%; massas, pães e bolos, com 27%, e o açúcar, com 23%.

fonte:Otempo

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