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14 de outubro de 2010

Médicos britânicos tentam construir orelhas para menina

Edimburgo, Escócia. Uma equipe de médicos está criando orelhas para a adolescente Kade Romain, 15, em um hospital de Edinburgo, Escócia. A menina nasceu sem orelhas e parte do canal auditivo, o que a deixou parcialmente surda e com um futuro sem perspectivas.
Os médicos do hospital Spire Murrayfield retiraram cartilagem das costelas da adolescente para construir a orelha. O procedimento para uma só orelha leva nove horas. Para crianças britânicas, a cirurgia é oferecida gratuitamente pelo sistema de saúde pública, mas Kade ganhou o procedimento de um hospital particular.
Nascida em Trinidad e Tobago, Kade foi para a Escócia após conhecer Robina Addison, professora de dança escocesa que visitava o orfanato onde a menina morava e resolveu tentar uma solução para seu problema. "Fiquei apaixonada por ela assim que a vi pela primeira vez, pois ela é uma figura", disse Robina.
Como Kade nasceu sem orelhas, ela não pôde frequentar escolas comuns e estudava em uma creche para crianças com incapacidade mental. "Eu assemelharia aquele lugar a um sanatório escocês de 40 ou 50 anos atrás", comparou Robina. Sensibilizada, a professora solicitou um visto temporário para Kade ir à Escócia para uma cirurgia incomum.
Ken Stewart, um dos principais especialistas do Reino Unido em reconstrução de orelhas, está otimista. "Esperamos produzir uma orelha que seja muito semelhante à orelha natural humana", disse ele.
Em meio às suas visitas ao hospital, Kade irá à escola para aprender a ler e escrever. Quando voltar a Trinidad e Tobago, ela disse que espera se tornar cabeleireira ou trabalhar em um banco. Inclusive, ela já comprou seu primeiro par de brincos.
Formato de orelhas pode ajudar a identificar pessoas
Londres, Reino Unido. Cientistas estudam a possibilidade de usar o contorno das orelhas para controlar a entrada de passageiros nos países europeus. Pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, descobriram que cada pessoa tem um formato único de orelha. Segundo o jornal britânico "Daily Telegraph", a equipe da Faculdade de Ciência e Eletrônicos criou um sistema que permite escanear as orelhas para depois comparar, no banco de dados, quem é a pessoa.
Mark Nixon, que lidera os pesquisadores, disse que a orelha tem muitas estruturas que podem obter um conjunto de medidas exclusivas individuais. "Um dos grandes problemas da biometria é quando a pessoa envelhece. Rugas e sinais de expressão confundem o sistema de identificação. As orelhas não envelhecem".
Flash
Programas de identificação facial. São muitas vezes dificultados pelas mudanças de expressão, só funcionando quando a pessoa mantém uma expressão neutra

fonte:Otempo

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