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6 de agosto de 2010

Animais virtuais podem desenvolver memória

Seres criados em computador evoluíram até uma inteligência rudimentar

Nova York, EUA. Seres "vivos" criados em computador, durante gerações, os avidianos se clonaram e, ao longo desse processo, mutações ocorreram, muitas delas imperceptíveis. Mas agora esses seres deram um passo gigantesco e desenvolveram uma capacidade necessária à inteligência: a memória. Essa é a conclusão que será apresentada pelo filósofo Robert Pennock, da Universidade de Michigan, na 12ª Conferência Internacional da Vida Artificial, a ser realizada neste mês em Odense, na Dinamarca
O mundo digital em que os seres de Pennock "vivem" é chamado de Avida e, em vez de DNA, eles se multiplicam utilizando sequências de instruções de código de computador. Os experimentos começaram com os organismos mais simples, aqueles que só conseguem clonar a si mesmo. Para causar evolução, os pesquisadores criaram um ambiente competitivo no qual o prêmio é um pouco de "comida" (tempo de processamento) que, por sua vez, permite ao organismo produzir mais clones.

Com o tempo, os avidianos desenvolveram a habilidade de comparar a comida no seu local atual e por onde passaram. Essa capacidade de memória indica que, um dia, seres como eles podem desenvolver inteligência. "Fazer isso requer uma inteligência rudimentar", diz Pennock. "Você tem que ser capaz de avaliar sua situação, perceber que não está indo na direção correta e então reavaliar", completa.

fonte:Otempo

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