
No México, no entanto, as mulheres dedicam 76,3 horas, contra apenas 58,4 dos homens. O relatório examina as conquistas e desafios enfrentados pelos governos da região em matéria de igualdade de gênero, que aponta a participação do Estado, do mercado e das famílias, segundo Alicia Bárcena, Secretária Executiva da Cepal. - Não será possível conseguir igualdade de trabalho para as mulheres enquanto não for resolvida a carga de trabalho não remunerado e de cuidados que recai historicamente sobre elas.
Dados de 2008 mostram que 31,6% das mulheres de 15 anos ou mais na região não tinham renda própria, enquanto que somente 10,4% dos homens estavam nessa condição. Ainda assim, as mulheres superam os homens em termos de desemprego (8,3% contra 5,7%) e embora a brecha salarial entre os gêneros tenham diminuído – a renda média das mulheres passou de 69% em 1990 para 79% em 2008 –, as mulheres continuam tendo maior representação em ocupações com menor nível de remuneração.
O documento aponta que as mulheres costumam ser sub-representadas em posições de alto nível hierárquico e ainda recebem salários menores para um trabalho de igual valor que o dos homens. Entre as propostas apresentadas pela Cepal para solucionar o problema da desigualdade estão: uma maior participação do Estado, igualdade no sistema público e privado e redistribuição do trabalho total.
fonte:R7
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