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13 de maio de 2010

Ultrassom é testado como contraceptivo masculino nos EUA

Pesquisadores garantiram o apoio da Fundação Gates para a pesquisa

A aplicação de ultrassom em homens pode ser usada como um anticoncepcional masculino válido por seis meses, segundo testes preliminares da universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. A equipe de pesquisadores obteve um financiamento de US$ 100 mil (quase R$ 180 mil) da Fundação Bill & Melinda Gates e busca a aprovação para realizar mais testes clínicos. O coordenador do estudo, James Tsuruta, disse acreditar que o novo método possa se transformar em uma opção de contracepção segura e barata.

"O nosso objetivo de longo prazo é usar o ultrassom de instrumentos terapêuticos que normalmente são utilizados na medicina esportiva ou em clínicas de fisioterapia como contraceptivos masculinos baratos, de longo prazo e reversíveis, adequados para uso em países em desenvolvimento e do Primeiro Mundo". Os testes preliminares indicam que após as aplicações de ultrassom nos testículos, a produção de esperma é interrompida e as reservas já existentes são exauridas, deixando o homem temporariamente infértil.

Segurança máxima. O financiamento da pesquisa prevê o aprimoramento da técnica para atingir efeitos e segurança máximos. Há poucas semanas, pesquisadores na China divulgaram ter desenvolvido um outro tratamento anticoncepcional para homens que é eficaz, reversível e sem efeitos colaterais sérios a curto prazo.

Os cientistas realizaram testes com mais de mil homens com idades entre 20 e 45 anos e que tiveram pelo menos um filho nos dois anos anteriores ao experimento. Suas parceiras tinham idades entre 18 e 38 anos, sem problemas reprodutivos. No tratamento, os homens receberam por dois anos e meio uma injeção de um líquido contendo o hormônio testosterona que provocou a suspensão temporária da produção de espermatozoides.

Durante os testes, apenas um em cada cem voluntários engravidou a parceira. Seis meses após a interrupção do tratamento, o número de espermatozoides dos participantes voltou ao nível normal. Apesar de a injeção não ter provocado efeitos colaterais, quase um terço dos participantes abandonou o experimento.

fonte:Otempo

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