É realmente lamentável a analogia entre o ensino de outrora com as escolas nos dias de hoje.
Digo isso porque ainda estou na ativa e já passei por três gerações.
É angustiante imaginar uma escola em que todos respeitavam a pessoa do professor porque, hoje, esse já não é uma pessoa. É apenas um personagem, um robô em cima de um tablado que representa uma peça qualquer para uma plateia desinteressada e, às vezes, invisível.
No palco, o professor é ovacionado e vaiado, ao mesmo tempo, quando utiliza um vocabulário mais sofisticado.
Que tal consultar os dicionários de casa, os dicionários da vida? É bom lembrar que a soma de conhecimentos amadurece o espírito.
É triste, mas é a realidade que estamos vivendo. Em sala de aula, de um modo geral, só se veem fones de ouvido e celulares e alunos de costas para o quadro negro. No mundo em que vivemos, as inovações são necessárias, mas é preciso equilíbrio.
Onde estão os responsáveis pelos princípios básicos dessa garotada? No meu modo de pensar, e com a experiência que tenho, acho que o ponto de partida está em casa.
Às vezes, me acho um tanto arcaica e ingênua por acreditar que o espaço escolar ainda é um trampolim para as grandes conquistas que o indivíduo faz na vida.
Mas, para que tudo se transforme em realidade, é preciso a coesão das famílias, das escolas e da comunidade.
Na sala, só se veem fones de ouvido e alunos de costas para o quadro negro
fonte:Otempo
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