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19 de abril de 2010

O celibato obrigatório dos padres tem culpa no cartório

Porém, pedófilos sempre foram uma minoria insignificante

As religiões erram. A Igreja, que se aliou ao poder civil no passado, mantém seus erros
pela força: pelo egoísmo e orgulho de suas autoridades


Toda religião tem seu lado bom e positivo, pois seus fundadores são geralmente pessoas de espíritos evoluídos, algumas das quais até foram consideradas como sendo Deus.

Mas as religiões erram. A Igreja, por exemplo, que se aliou ao poder civil autoritário dos governos do passado, tem os seus erros impostos e mantidos pela força. Hoje, ela poderia corrigi-los, pois ela não está mais ligada a nenhum poder civil.

Mas há outros fatores que ainda impedem que ela corrija seus erros: o egoísmo e o orgulho de suas autoridades, que, com raras exceções, são iguais à maioria de todos nós ainda muito imperfeitos espiritualmente. Fossem elas mais evoluídas, e a Igreja não teria tantos problemas como tem.

A cizânia (joio) é do anticristo, o responsável pelas divisões no cristianismo, e que faz as autoridades religiosas ficarem surdas às palavras proféticas de renomados baluartes do cristianismo, como Ário, Giordano Bruno, são Francisco de Assis, Maïtre Ekart, John Hus, Lutero, Kardec, papa João XXIII e muitos outros que não foram aqui na Terra apenas alunos de Jesus, mas verdadeiros discípulos Dele.

Entre os erros da Igreja, um se destaca. Trata-se do celibato obrigatório para os padres, que é um erro do direito canônico da Igreja, pois essa exigência é contra a lei natural, que é divina e bíblica. O celibato obriga os padres a serem misóginos (aversão às mulheres), o que é um absurdo. Isso pode trazer-lhes desequilíbrios psicológicos, entre eles, o da pedofilia, que sempre houve no clero católico do passado, mas era abafada pelo poder da Igreja.
Porém os padres pedófilos sempre foram uma minoria insignificante. E sempre houve os envolvidos clandestinamente com mulheres, demonstrando que a lei divina, natural e bíblica é mais poderosa do que o direito canônico da Igreja.

Muitos jovens idealistas, ainda imaturos para uma escolha definitiva do que querem mesmo de sua vida, comprometem-se precipitadamente com o celibato, ordenando-se padres. Mais tarde, dez ou 20 anos depois, descobrem que não era bem esse tipo de vida que queriam. Voltar atrás era um Deus nos acuda e, às vezes, ainda é!

Mas esse sacrifício do celibato, apesar de ser antinatural, vai ter, sem dúvida, uma recompensa de Deus, que leva em consideração a boa intenção do indivíduo. Um dos erros do celibato consiste em os padres acharem que só porque passaram pelo ritual da ordenação sacerdotal estão entre aqueles especiais, que são eunucos não feitos pelos homens, mas pelo reino dos céus, os quais são muito poucos. Os outros (a maioria?), que Deus tenha misericórdia deles, pois, como disse são Paulo, é melhor casar do que abrasar. E isso nos leva a crer que o celibato, como se diz, tem mesmo culpa no cartório!

Não tenho dúvidas na promessa de Jesus de que as portas do inferno não prevalecerão (o verbo está no futuro) contra a Igreja, pois ela será vitoriosa. Mas isso se dará quando ela se livrar dos seus erros doutrinários, que levam à descrença, e que são as portas do inferno dentro dela própria! Que a Igreja se regenere o quanto antes e não continue, pois, a se autodestruir com seus erros, entre eles o do celibato obrigatório para os padres, os quais dão origem a vários outros problemas que a afetam!

Escrito por:José Reis Chaves

fonte:Otempo

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