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15 de março de 2010

Cristo é a pedra angular da Igreja, e nós, a pedra de tropeço

Todos os sistemas político-sociais devem seus fracassos ao nosso egoísmo. Os poderosos sempre cuidaram, primeiramente, dos próprios interesses

Todos nós seremos salvos, pois o amor de Deus é infinito

Jesus é a pedra angular do cristianismo. O que se opõe ao seu Evangelho é do anticristo ou da pedra de tropeço (1 João 4.2; e são Mateus 16,23). Pela nossa evolução espiritual atual, nós nos identificamos mais com o nosso ego ou a pedra de tropeço, em prejuízo do nosso homem interior, nas palavras de são Paulo (2 Coríntios 4,16). Ciente disso, Jesus nos ensinou que buscássemos antes as coisas do reino dos céus, e que as outras são acrescentadas (Lucas 12,31).

As causas do mal no mundo se ligam intrinsecamente às coisas da pedra de tropeço. Todos os sistemas político-sociais devem seus fracassos, em grande parte, ao nosso egoísmo. Os poderosos dos regimes políticos capitalistas e comunistas sempre cuidaram, primeiramente, quando não só, dos seus próprios interesses.

E, nos comunistas, a coisa foi pior, pois não só o grande aparato policial, mas também o das forças armadas estiveram sempre a serviço dos interesses dos maiorais do poder, já que eram esses próprios maiorais do poder comunista que comandavam esse poderoso aparato policial e militar repressivo.

Nos regimes capitalistas, essas coisas da pedra de tropeço ocorrem também, porém, as forças armadas não estão sob o controle direto dos maiorais do poder econômico, mas do governo, além de reinar a liberdade de imprensa, sinônimo de democracia.

E nem as questões espirituais escapam ao nosso maldito ego. Às vezes, oramos e fazemos o bem, só porque queremos ganhar o céu! Mas, um dia, todos chegaremos ao nível evolucional espiritual e moral de desapego de Jesus, de são Francisco de Assis, são Vicente de Paulo, Gandhi, pastor Luther King, Teresa de Calcutá, irmã Dulce, Eurípedes Barsanulfo, Bezerra de Menezes, Chico Xavier etc, e de muitos outros anônimos do passado e do presente. Chegaremos lá, porque somos filhos amados de Deus, e só poderemos ter, pois, um destino venturoso, daí as reencarnações. "Até que todos cheguemos à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4,13).

Esse ensino paulino, além de nos deixar otimistas com a nossa salvação (libertação), nos mostra que a nossa evolução espiritual e moral é uma realidade. E também Jesus ensinou: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará." Observemos que os dois verbos do texto estão no futuro, o que nos dá também uma ideia da realidade da nossa evolução e de que o nosso futuro é promissor, ou seja, de que é mesmo de salvação e não de condenação, que só existe temporariamente.

Nós, pelo nosso livre arbítrio, somos responsáveis pelo que nos ocorre, temporariamente falando. Deus não nos teria dado o livre arbítrio, se ele fosse como que uma espécie de anzol traiçoeiro para nós, levando-nos à desgraça irremediável e para sempre!

Ademais, tudo o que Deus faz dá certo. Assim, jamais Ele poderia criar um filho seu para permanecer definitivamente identificado com a pedra de tropeço e suas consequências dolorosas. Pelo contrário, Deus predestinou a todos nós para, um dia, vivermos os postulados da pedra angular do cristianismo, e a consequente e eterna felicidade perene.

Realmente, todos nós, no futuro, seremos salvos, deixando de ser pedras de tropeço, pois o amor com que Deus Pai-Mãe nos criou é infinito e não faz acepção de pessoas!


Escrito por José Reis Chaves

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