Professora defende que se viva com qualidade, mas sem tanta culpaVocê já comeu suas cinco porções de vegetais do dia? Já se exercitou por uma hora? Já cortou as gorduras saturadas e dormiu suas oito horas de sono? A ditadura das regras para uma vida saudável se tornou uma indústria informal, com sites, programas de auditórios e livros dedicados aos "faça" e "não faça" para se manter saudável. Porém, quanto a atingir esses objetivos, muitos sentem que não estão dando conta. Seja a mãe ocupada que não encontra tempo para fazer exercício, uma pessoa eternamente de dieta que luta para perder 10 quilos ou uma mulher que faz mil coisas ao mesmo tempo e se vira com seis horas de sono, é praticamente impossível seguir as regras.
Agora, Susan Love, uma das especialistas em saúde da mulher mais respeitadas dos Estados Unidos, traz uma nova regra: pare de se preocupar com sua saúde. No novo livro, "Live a Little! Breaking the Rules Won’t Break Your Health" ("Viva um Pouco! Quebrar as Regras não vai Estragar sua Saúde", em tradução livre), Love sustenta o argumento de que a saúde perfeita é um mito e que a maioria de nós está vivendo vidas muito mais saudáveis do que julgamos ter.
Love, professora clínica de cirurgia da David Geffen School of Medicine da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, afirma que não conseguir seguir à risca as várias regras de saúde é uma grande fonte de estresse e culpa, particularmente para mulheres.
"O objetivo é viver para sempre?", disse ela, em recente entrevista. "Eu afirmo que não. É realmente viver o máximo possível com a melhor qualidade de vida que se possa conseguir".
O livro, escrito com Alice Domar, professora de Harvard e psicóloga sênior da equipe do Beth Israel Deaconess Medical Center, explora pesquisas e conselhos em seis áreas da saúde - sono, estresse, prevenção, nutrição, exercícios e relacionamentos. Em todas as seis, elas escrevem, os maiores riscos estão nos extremos, e o meio-termo é maior do que pensamos. "Tudo é uma curva em forma de U", disse Love. "Pode ser que algumas vezes na vida você tenha tido muito ou pouco de alguma coisa, mas estar no meio é melhor, e a maioria de nós provavelmente já está lá". Segundo ela, embora os exercícios sejam importantes, muitas pessoas não dão valor à atividade física que vem de tarefas diárias, como levantar e correr atrás de crianças, carregar compras e limpar a casa.
fonte:Otempo






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