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19 de abril de 2009

Aparelho ajuda plantas a pedir água pelo Twitter


É provável que você jamais tenha conversado com as plantas de sua casa, mas se elas pudessem falar, o que diriam? Pesquisadores do programa de telecomunicações interativas da Universidade de Nova York desenvolveram um aparelho que permite que as plantas informem seus donos pelo Twitter quando precisam de água, ou se estão sendo irrigadas demais.

"Obviamente as plantas não conseguem falar ou enviar mensagens pelo Twitter diretamente, de modo que precisamos ajudá-las nisso", diz Rob Faludi, co-criador do aparelho, chamado Botanicalls.

Ele é composto por sensores de umidade de terra que ficam conectados a uma placa de circuito. Os sensores medem o nível de umidade e transmitem a informação a um microcontrolador.

"O software tem ajustes que permitem determinar que tipo de planta está sendo acompanhada, e também as características da terra, porque tipos diferentes de terra têm diferentes características", disse Faludi.

O aparelho determina que níveis de umidade são baixos demais ou altos demais e transmite um sinal ao serviço de microblogs Twitter.

Kate Hartman, co-criadora do Botanicalls, diz que a linguagem usada nas mensagens do Twitter pode ser personalizada de forma a se adequar ao proprietário ou ao tipo de planta.

"Sempre há uma mensagem básica, do tipo 'estou com sede, por favor quero água'. Mas quando a necessidade se agrava, há uma mensagem de urgência", disse Hartman à Reuters.

Devido à divulgação viral, a planta de Hartman, "Pothos", tem mais de 2,3 mil seguidores no Twitter"Pothos" .


A cada dia os seguidores recebem mensagens que os atualizam sobre o teor da umidade na terra da planta da cientista e sobre os cuidados que ela está recebendo.

"Sinto-me um pouco mais culpada se esqueço de regar Pothos, porque todo mundo sabe", ri a pesquisadora.

Até agora, Hartman e Faludi venderam quase 100 kits Botanicalls, ao preço de 99 dólares; o comprador precisa montar o kit com componentes básicos, o que segundo Faludi pode ser um desafio mas é compensa no final.

Reuters

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