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23 de março de 2009

Flexibilidade

Em muitos canais de comunicações se ouviu falar em excomunhão, recapitulando o caso de uma menina brasileira de nove anos, que, há três, sofria a violência sexual do seu padrasto, tendo engravidado de gêmeos e feito um aborto. Muito desses canais deram suas opiniões, como em qualquer lugar do planeta tudo se repercuti, mesmo que você não esteja sabendo, mas por boca de alguém você acaba se interagindo, bom eu resolvi também contribuir nessa celeuma, como dizia um ditado “as criticas foram lançadas, cabe a nós ler, refletir e dar sua opinião” é que estou escrevendo neste momento, bom pra ser sincero, a igreja tem um papel fundamental na ética e na organização social, podem apedrejá-las, mas creio em minha filosofia que não existirá um ser humano que seja capaz de uma forma simples impor ordem na sociedade, sou católico e sigo os costumes da igreja, mas hoje andei pensando com tanta abominações que teve no passado, onde a igreja na época era tão autoritária que colocou muita gente inocente nas fogueiras, forcas, etc. Todos sabem das grandes injustiças que a igreja cometeu no passado, mas passado é passado, não sei te dizer o porque das desavenças do passado, mas convenhamos, que no passado o homem acreditava até dragões, monstro marinhos, bruxarias, então daí se conclui o porque de tanta morte e loucura, bom voltando no meu raciocínio, a época é outra, houve muita evolução, e penso que a flexibilidade é bem conveniente no presente que estamos, mas não existe flexibilidade sem organização, não defendo o aborto, mas em determinados casos tem quer ser estudados à rigor, não que eu queira que o homem seja comparado à Deus, mas a realidade é essa, só peço que se faça justiça, e creio que Deus está mais ciente do que nós sobre o caso, Não pode haver coerência entre excomunhão - qualquer que seja a concepção que a Igreja Católica tenha de pecado, ou da gravidade dele - e a lei do amor de Deus. Ele não faz distinção entre as pessoas, ensina a não julgar para que não sejamos julgados, manda que perdoemos setenta vezes sete, oferece a outra face. Porque Deus não exclui ninguém, é pura compaixão, a excomunhão deve ser extinta do Código do Direito Canônico.

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