Trocar alimento por castanha uma vez ao dia reduz as chances em 21%
Nova York, EUA. A ingestão de carne vermelha, especialmente de comidas processadas, como bacon e cachorro-quente, aumenta o risco de diabetes tipo 2, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA). Entretanto, a substituição de uma refeição diária por castanhas ou laticínios com baixo teor de gordura pode baixar o risco, afirmam os pesquisadores. Os resultados vieram de uma análise de três grupos de profissionais da saúde de ambos os sexos, totalizando quase 300 mil pessoas entre 25 e 75 anos. Os pesquisados responderam perguntas detalhadas sobre suas dietas diárias e histórico médico e atualizaram as informações a cada dois anos. Uma porção diária de carne vermelha - do tamanho de um maço de baralho - aumenta o risco de diabetes tipo 2 em
19%, segundo os cálculos dos pesquisadores. Ingerir apenas 50 g de carne processada - um cachorro quente ou uma salsicha, por exemplo - aumenta o risco em 51%. Usando modelos matemáticos os pesquisadores também calcularam os benefícios da substituição diária de uma porção de carne vermelha por castanhas, e descobriram que a troca resultaria em um risco 21% menor de desenvolvimento de diabetes, segundo as estimativas. O médico Frank Hu, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard e autor do estudo publicado no "American Jornal of Clinical Nutrition", disse que os resultados deveriam ser interpretados como uma mensagem clara para o fato de que as pessoas precisam reduzir, mas não eliminar, suas porções de carne vermelha das refeições diárias.
Diagnóstico
Prevenção é fundamental
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