Células-tronco pluripotentes, capazes de gerar qualquer outro tipo de células, agora possuem um nova maneira de serem cultivadas, conforme estudo divulgado por equipe do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).
As células-tronco vêm de duas fontes em humanos: embrionárias e de células do corpo reprogramadas para um estado "imaturo". Essa característica, conhecida como pluripotência, permite gerar qualquer tipo de célula especializada no corpo humano. Com potencial para cura de patologias como mal de Parkinson, esclerose múltipla e lesões na medula espinhal, as células-tronco pluripotentes são difíceis de serem cultivadas em escala suficiente para experimentos. E, para seu uso terapêutico, é preciso cultivar milhões delas.
Por isso, os especialistas do MIT desenvolveram uma superfície sintética, sem uso de material de animais, que permite que células-tronco pluripotentes permaneçam vivas e se reproduzam por, pelo menos, três meses.
Trabalhos anteriores revelaram que as propriedades físicas de superfícies como rigidez, aspereza e afinidade com água têm papel no rendimento das culturas de células-tronco. Os pesquisadores criaram 500 polímeros com diversas configurações de superfície e analisaram o desempenho de cada um na produção.
No fim do experimento, os cientistas conseguiram manter a produção de células-tronco pluripotentes tanto embrionárias como induzidas durante três meses, com milhões de unidades.
A equipe do MIT responsável pelo desenvolvimento da técnica é liderada pelos professores Robert Langer, Rudolf Jaenisch e Daniel G. Anderson.
Convencional
Hoje. Atualmente, células-tronco pluripotentes são produzidas a partir de proteínas de embriões de ratos - que podem gerar uma reação autoimune se aplicadas em pacientes humanos.
fonte:Otempo
24 de agosto de 2010
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