A impressão a cera já existe há uns dez anos, mas ela sempre foi deixada de lado por tecnologias que surgiam e eram, cada uma a seu tempo e contexto, melhores. Pela Xerox, a cera finalmente encontrou seu espaço. A fabricante acaba de lançar os modelos Phaser 8560N e Phaser 8860N, bem a calhar nos tempos em que só se fala de sustentabilidade e economia de recursos.
A primeira novidade da cera das impressoras é que ela é igualzinha àquele giz de cera que você usava na escola. Salvo a alta densidade da tinta e o formato, daria até para sair rabiscando com os cartuchos por aí. Na verdade, aí está outra novidade: a cera não usa cartucho. É ela própria que entra na impressora, como um cubo de lego.
A partir do momento que ela é encaixada, o processo de impressão é o seguinte: parte do tablete é derretido e atirado sobre um rolo por diversos canhões da impressora. Esse rolo passa de uma vez só sobre o papel e pronto, imagem impressa. Dessa maneira, o desperdício e os resíduos acabam sendo poucos. Quem diz isso tudo é o gerente de produtos da Xerox, Luiz Henrique Alves. “É uma impressão limpa”, afirma.
Segundo ele, cada tablete da Phaser 8560N pode imprimir pouco mais de 300 páginas a um preço de 8 centavos por página colorida e 2 centavos por página em preto e branco. A velocidade da máquina é de uma folha a cada 5 segundos e ela pode fazer até 85 mil imagens por mês.
Os tabletes da Phaser 8860N são maiores e podem imprimir em torno de 1300 páginas a um preço de 24 centavos por página colorida e 2 centavos por página em preto e branco. A impressora também tem a mesma velocidade da irmã menor, mas aguenta mais imagens por mês: 120 mil.
O preço sugerido pela Xerox para a Phaser 8860N é de 8.300 reais e para a 8560N é de 3.220 reais. Sim, elas são corporativas — por um preço desses não se pode ter uma dessas em casa. Por outro lado, os tabletes até que não são tão caros: os pacotes com seis variam entre 80 e 360 reais para os dois modelos de impressoras.
fonte:Infoabril
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