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23 de agosto de 2010

Andamos como que pisando em ovos no trato com Deus e Jesus

Se as faltas são finitas, nossas penas também são limitadas

Se a reencarnação não existisse, ficaria difícil pensarmos em Deus como pai e mãe amorosos de todos nós. E uma vez que o amor de Deus para conosco é infinito, nem a soma de todo o amor de todos os seres humanos que já houve na história da humanidade, e que ainda haverá, igualar-se-á ao amor de Deus por nós. Aliás, se de Deus só emana o amor, o bem, por que, pois, Ele mancaria no seu projeto de criação e do destino dos seus filhos, fechando-lhes as portas para a sua felicidade? Numa das passagens evangélicas, Jesus diz sobre Deus Pai que, se nós, que somos pais imperfeitos, não damos a um filho uma pedra quando ele nos pede um pão, com mais razão o Pai Celestial saberá dar-vos pão, quando o pedirdes a Ele! (são Mateus 7,9). E querer e desejar são também um modo de pedir, mesmo que seja em silêncio.
A união mais verdadeira que existe é a nossa com Deus. Nós podemos pensar que estamos afastados Dele, mas a sua união conosco é permanente e sempiterna. E é essa união nossa com Deus que o Ioga busca e que todas as religiões cristãs deveriam também buscar.Por Deus ser amor, Ele está em harmonia e paz com todo o Universo e, principalmente, com seus filhos. E é por isso que Ele quer que nós pratiquemos também o amor incondicional. Por que, então, Deus nos criaria imortais, mas com limitações para a nossa evolução? Alguém, certamente, diria que nós mesmos somos os responsáveis pelas nossas condenações, o que é verdade. Mas porventura poderíamos condenar-nos a uma pena sem fim ou para sempre? Só o próprio Deus tem poder para condenar alguém para todas as eternidades. Mas isso seria uma injustiça, pois se nossas faltas são finitas, as nossas penas têm que ser também limitadas. Se não fosse assim, a lei de causa e efeito de Deus seria injusta. Ademais, se nós pecamos, é porque temos livre-arbítrio. Se no fim, pois, não houvesse a nossa salvação, por culpa do nosso livre-arbítrio, Deus, na sua onisciência, não no-lo teria dado. Diz a Bíblia que Deus amou tanto o mundo que Ele nos enviou seu Filho Jesus para salvá-lo.(João 3,16). E é Jesus quem diz: "Se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgarei; porque eu não vim para julgar o mundo, e, sim, para salvá-lo."(João 12,47).

O Nazareno nos ensina que a cada um será dado segundo suas obras. Se todas as nossas obras fossem más, mesmo assim, elas seriam finitas, tendo também, pois, as suas penas finitas. Deus nos dá todas as chances de regeneração que pudermos imaginar - e até as inimagináveis e totalmente desconhecidas por nós. A reencarnação, pois, seria apenas uma dessas chances possíveis em nossa visão limitada e acanhada da grandeza do amor de Deus para com seus filhos.

Os contrários à reencarnação imaginam Deus e Jesus como se Eles dois fossem os mais violentos carrascos do Universo, confundindo o seu grande poder com uma suposta crueldade Deles. O seu Deus não dá chance para o indivíduo pagar as suas dívidas e evoluir (2 Coríntios 3,18; 4,16), que é o objetivo das reencarnações.

Os nomes benditos de Deus e Jesus só deveriam trazer paz para todos nós.Mas para os antirreencarnacionistas, absurdamente, nós temos que ser cautelosos e cuidadosos com ambos, como se diz, andando como que pisando em ovos, pois os dois são perigosos!

fonte:Otempo

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