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28 de julho de 2010

Robôs que tornam a vida mais fácil são estrelas em feira

Mais de 50 empresas participam, a partir de hoje, da Robotech, uma feira em Tóquio que mostra os mais recentes robôs capazes de executar trabalhos de assistência social, tarefas domésticas ou atividades de lazer. Um dos exemplos é "Chapit", robô de aparência infantil com corpo e cabeça redondos e que, com suas grandes orelhas, reconhece vozes e pode responder em até três idiomas.

Pela primeira vez a Robotech, que termina na próxima quinta-feira, enfatiza em sua mostra os avanços tecnológicos para tornar a vida mais fácil, principalmente numa sociedade envelhecida como a do Japão, um dos países com mais alta expectativa de vida.

O governo japonês estima que o mercado dos robôs para ajudar as pessoas deve crescer nos próximos 25 anos até os 4,9 bilhões de ienes (equivalente a 43 bilhões de euros).

Nesta edição da Robotech é possível ver criações como "Quince", um robô de resgate, feito para localizar seres humanos sob escombros (o Japão sofre com terremotos frequentes).

"Quince" tem uma câmera colocada em sua cabeça e vários sensores térmicos e de amoníaco para detectar a presença de possíveis vítimas durante ações de salvamento.

Desenhado como um pequeno veículo, este robô pode levar alimentos ou água às vítimas isoladas em locais os quais, num primeiro momento, estejam inacessíveis aos serviços de emergência.

Outra máquina exposta é "Aist", uma espécie de patinete de duas rodas para ir às compras, por exemplo, já que ele pode transportar sacolas pesadas e seguir seu proprietário graças a sensores.

Ainda que o mercado de robôs de ajuda se apresente como um mercado crescente, seu desenvolvimento está ainda em fase preliminar, diz Naoki Shibatani, da empresa de eletrônica e robótica Vstone.

Essa compahia, cujos androides foram reconhecidos em numerosas ocasiões em concursos internacionais de robótica, apresenta nesta Robotch vários robôs, entre eles um que dança e joga futebol, e outro capaz de atender a clientes em shoppings.

Shibatani indicou que as últimas tendências no setor são as dos robôs utilizados para lazer e para a educação.

É neste campo que se destaca, por exemplo, o robô "Chapit". Ele tem corpo e cabeça redondos e grandes orelhas, e é capaz de reconhecer vozes e responder diferentes frases em três idiomas.

Por enquanto ele está em fase de desenvolvimento, mas o objetivo é que o pequeno "Chapit" seja capaz, no futuro, de reconhecer as pessoas graças às câmeras colocadas em seus olhos e cumprir ordens como acender a luz ou ligar a televisão, graças aos sensores.

fonte:EFE

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