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A novidade, que tem previsão para entrar em operação dentro de 18 meses, deve facilitar muito a vida das telecomunicações, já que o contato por torres tem uma série de problemas, tais como custo de instalação (que se reflete no bolso do consumidor), vulnerabilidade a intempéries do clima, além de risco de acidentes de vários tipos. Sem contar que não é tão raro o sinal não pegar.
Os pesquisadores testaram o software no último dia 9, em um deserto remoto onde não há alcance das torres, afastado da área da cidade australiana de Adelaide. E obtiveram sucesso em fazer ligações com o Serval. Junto com o software, é instalado um dispositivo que permite ao usuário ter todos os contatos antigos, mesmo que as pessoas não tenham instalado o Serval. Assim, em caso de um desastre em que fique isolado e precise contatar alguém, o usuário tem ambas as opções, o Serval e a telefonia convencional.
Como o sistema ainda deve levar um ano e meio para começar a funcionar, os idealizadores prepararam uma carta na manga: torres em miniatura. Trata-se de torres que pesam apenas 10 quilos e têm boa eficácia. Podem ser transportadas facilmente para lugares que sofreram grandes catástrofes naturais, tais como terremotos e furacões, em que as linhas telefônicas foram inutilizadas. Com as mini-torres, seria muito mais fácil para conseguir uma ligação, por exemplo, no Haiti devastado pelo terremoto no início deste ano.
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