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30 de janeiro de 2010

Voyage I-Motion em duas versões

Com o trânsito das grandes cidades está cada vez mais congestionado e caótico, o consumidor está preferindo usar carros automáticos ou automatizados.

Mas como os carros automáticos são mais caros que os automatizados, a opção pelo câmbio automatizado tem aumentado significativamente, provocando concorrência entre as montadoras.

A Fiat decidiu estender seu câmbio automatizado (batizado de Dualogic) as linhas Idea, Stilo, Línea, Palio e Siena.

Mas a Volkswagen que disputa a liderança do mercado com a montadora italiana, agiu rápido e equipou o Gol 1.6, o Polo e o Voyage 1.6 com o seu I-Motion.

Os câmbios automatizados surgiram como uma solução intermediária, pois como se trata de transmissão manual gerenciada eletronicamente e acionada por um conjunto de atuadores eletro-hidráulicos, custa menos e tem manutenção mais barata do que a de uma automática e oferece a vantagem da possibilidade de trocas automáticas ou manuais, sem perda de potência ou aumento do consumo.

E o Voyage é um dos modelos que passou a ter o conforto de dispensar o pedal da embreagem (antes privilégio apenas nos sedãs de luxo, ou utilitários esportivos com preços nas alturas).

Pelo que percebemos durante o tempo de avaliação com o carro, é que a tecnologia que permitiu automatizar o câmbio manual do sedã da Volks eliminou parte dos trancos dos primeiros modelos com esse tipo de transmissão.



Por fora, o Voyage avaliado era idêntico à versão manual. A única diferença é o logotipo I-Motion na tampa do porta-malas.

Seu interior também é basicamente o mesmo da versão manual. Porém, não conta com pedal de embreagem e alavanca de câmbio comum, trocada por uma manopla que pode ser posicionada em R (ré), N (ponto morto) e D/M (para dirigir).

O volante é o mesmo do Passat CC e traz duas hastes para trocas manuais (opcionais), a melhor parte desse pacote com câmbio automatizado pelas trocas sempre rápidas, principalmente nas reduções.

Durante nossa avaliação, realmente o Voyage não transmitiu tantos solavancos quanto os modelos concorrentes.

Apesar de ainda haver uma leve puxada quando a marcha é elevada. Mas isso não chega a ser incômodo, e fica fácil de acostumar.

Com o bom rendimento do motor 1.6 do sedã, a experiência de dirigi-lo fica ainda mais agradável. É um carro estável, confortável e freios eficientes e seguro.

Num mercado competitivo como o brasileiro, o Voyage I-Motion é um carro que atenderá bem quem não quer ter o trabalho de ficar trocando de marcha a todo instante, seja na cidade ou na estrada e, para quem gosta de ter opções de troca manual ou automática sem gastar muita grana. Mas quem comprá-lo não pode ter a ilusão de estar levando um similar de automático para casa, porque isso não é verdade. (BN)

Ficha técnica

Motor: Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, oito válvulas, 1.598cm³ de cilindrada, que desenvolve potências máximas de
101cv (gasolina) e 104cv (álcool) a 5.250rpm e torques máximos de 15,4kgfm (gasolina) e 15,6kgfm (álcool) a 2.500rpm

Transmissão: Tração dianteira, com câmbio automatizado de cinco marchas, com opção de trocas automáticas ou manuais

Direção: Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência hidráulica (opcional)

Suspensões: Dianteira,independente, do tipo McPherson, com braços triangulares e barra
estabilizadora; e traseira, interdependente, com braços longitudinais / 6 x 15 polegadas, em liga leve (opcionais) / 195/55 R15

Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS (opcional)

Porta-Malas: 480 litros

Tanque: 55 litros


fonte:Parana online

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