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8 de junho de 2009

Mulheres aumentam a capacidade competitiva das empresas

As mulheres já aumentaram sua presença dentro das empresas, mas ainda são poucas em posição de liderança

A presença de mulheres dentro das empresas tem aumentado, mas ainda representa uma minoria. Levantamento feito pelo Instituto Great Place to Work mostra que o grupo feminino representa hoje 44,5% do total de funcionários das 10 Melhores Empresas Brasileiras para se Trabalhar. Essa proporção diminui quando se observa os cargos mais altos. Nas cadeiras de liderança as mulheres são 33% do total e no topo das organizações, entre presidentes ou CEOs, a relação desaba para 8%.

A explicação para este tipo de comportamento está na própria formação dessas profissionais. "O modelo de liderança para as mulheres que hoje estão na faixa etária acima de 35 anos é todo masculino. Elas seguem os padrões e os exemplos que tiveram durante sua vida", afirma Alessandra Paulelli, gerente de recursos humanos da Microsoft.
Procura-se mulheres
Assim como na Microsoft, na IBM também há um esforço para garantir a participação de mulheres na organização. Com mais de 18 mil empregados no país, a solução encontrada para garantir a presença de mulheres foi a criação de um comitê. Além de discutir o assunto, ele pretende reforçar a importância da contratação e da promoção do grupo feminino dentro da empresa. Além de um comitê para acompanhar a participação de mulheres, há outros três que tratam de interesses de negros, gays e portadores de deficiência.

Em empresas de TI, como a IBM e a Microsoft, a contratação de mulheres é mais difícil devido à escassez de mão-de-obra. “O número de mulheres dentro do mercado de TI ainda é pequeno, como se vê nas faculdades de Engenharia ou Ciências da Computação. Muitas vezes nós mesmos temos que formar esses profissionais”, diz Osvaldo Luís do Nascimento, diretor de recursos humanos da IBM.
Para Nascimento, o aumento da participação das mulheres não é apenas uma questão social. “Não é benemerência, é uma necessidade fundamental para os negócios da empresa”, afirma.

fonte:Revista Época

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