Homem é mais feliz em casamento longo e dá mais valor ao afeto

Em compensação, elas estão mais satisfeitas quando o assunto é sexo

Nova York, EUA. Se engana quem diz que as mulheres preferem relacionamentos longos. Segundo um estudo feito com casais do Brasil, dos Estados Unidos, da Alemanha, do Japão e da Espanha são os homens quem, na prática, se dizem mais satisfeitos quando estão casados há mais de duas décadas. E as pequenas demonstrações de carinho, como abraços, também são mais importantes para eles do que para elas.

Um estereótipo permanece, no entanto. Entre os cinco países, os homens latinos, do Brasil e da Espanha, foram os que disseram estarem menos felizes no casamento, em comparação com alemães, norte-americanos e japoneses. Ainda assim, eles apresentaram taxas maiores de satisfação do que as mulheres dos mesmos países.

O trabalho, feito sob encomenda do Instituto Kinsey de Sexualidade Humana, nos Estados Unidos, entrevistou 207 casais norte-americanos, outros 207 do Japão, 198 do Brasil, 198 da Alemanha e 199 da Espanha. O objetivo era comparar a felicidade nos relacionamentos heterossexuais de longo prazo dos homens norte-americanos com os de outros países.

Os entrevistadores procuraram homens com idades entre 40 e 70 anos em relacionamentos estáveis, casados ou morando com uma parceira por um mínimo de um ano. A idade média dos homens foi de 55 anos. A idade das mulheres variou de 25 a 76 anos, com uma média de 52. E 90% deles tinham filhos.

Sexo. Se os homens estão mais felizes no relacionamento, as mulheres estão mais felizes na cama. Segundo a pesquisa, elas se declararam mais satisfeitas sexualmente que eles - principalmente as japonesas e as brasileiras. Entre os homens, os japoneses foram os que reportaram maiores taxas de satisfação sexual.

Curiosamente, os homens que tiveram mais parceiras sexuais ao longo da vida foram os que declararam menor felicidade na cama.

Felicidade é capaz de proteger o sistema cardíaco de doenças

Londres, Reino Unido. A satisfação não só no casamento, mas na vida como um todo, é também um indicador da saúde do sistema cardíaco. Segundo um estudo feito no Reino Unido, também é verdade. A felicidade é capaz de proteger o coração de doenças.

A pesquisa, publicada na revista especializada "European Heart Journal", ontem, foi feita com 8.000 funcionários públicos britânicos. Eles responderam um questionário sobre sua satisfação com a vida, desde a pessoal até a profissional, passando pela sexual. Os cientistas pegaram esses dados e os compararam com os registros médicos de cada um. Depois, acompanharam sua saúde por seis anos.

De acordo com os resultados, as pessoas que se disseram mais felizes também tiveram um risco de doença cardíaca reduzido em 13%.

"A pesquisa indica que estar satisfeito com áreas específicas da vida, particularmente o trabalho, a família, o sexo e a autoestima, é um fator de saúde positivo associado a uma redução do risco de problemas cardíacos independente de outros fatores de risco", diz o texto do estudo.